A emoção tomou conta da cerimônia em homenagem aos 50 anos de exercício da medicina, realizada ontem (25) pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Sorocaba. A homenageada da noite foi a doutora Diana Tannos, de 93 anos, sendo 57 deles dedicados à medicina. Ela recebeu a honraria “Maria Augusta Generoso Estrela”, que carrega o nome da primeira mulher brasileira a exercer a profissão no País.

Ao receber o prêmio, os olhos de Diana brilharam como se fossem um par de diamantes. A aposentada aproveitou o momento para agradecer as palavras de carinho dos colegas. Depois, leu uma liturgia judaica e finalizou com uma passagem oriental. “Esse troféu não é só meu. Todos os meus alunos fazem parte disso, porque foram eles que me fizeram chegar até aqui. Claro, além da proteção de Deus, da família e amigos”, disse.

Além de Diana, outros nove médicos com mais de 50 anos de formados também foram homenageados com medalhas e certificados de honra. A mesa diretiva do evento foi composta pelas seguintes pessoas: Irene Abramovich, presidente do Cremesp; Godofredo Campos Borges, diretor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS); Angelo Vattimo, primeiro-secretário do Cremesp; Ulisses Del Nero, diretor-adjunto da FCMS; Christianne Cardoso Anicet Leite, delegada superintendente de Sorocaba do Cremesp; e Samuel Simis, médico e professor da PUC, que também foi orador do evento.

A presidente do Conselho destacou a importância de reconhecer os médicos com tantos anos de história na profissão. “Médico é médico em qualquer lugar do mundo. Enfrentamos novos desafios todos os dias. Esta é a segunda vez que esse evento é realizado em Sorocaba. A pandemia mexeu com tudo, tivemos que criar maneiras para lidar com essa nova realidade”, ponderou.

Vattimo, por sua vez, fez questão de enaltecer os homenageados da noite e disse que o Cremesp tem buscado estar cada vez mais presente em todo Estado. “O médico tem três momentos importantes na sua vida: quando ele entra na faculdade, quando se forma e agora, com 50 anos de profissão. O amor pela medicina é algo muito bonito de ver”, finalizou. (Wilma Antunes)