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Sorocaba

Dia do Escoteiro é comemorado com missa hoje

Cerca de 300 escoteiros, de diferentes grupos da cidade, estarão presentes nas cerimônias

23 de Abril de 2022 às 00:01
Vinicius Camargo [email protected]
Mauricia Caldeira de Oliveira, comissária do 40º Distrito Escoteiro Lis do Interior.
Mauricia Caldeira de Oliveira, comissária do 40º Distrito Escoteiro Lis do Interior. (Crédito: DIVULGAÇÃO / CÂMARA DE SOROCABA)

O Dia do Escoteiro, comemorado hoje (23), será celebrado com uma missa no Lar São Vicente de São Paulo, localizado na avenida Betânia, 1.255, no Jardim Betânia, em Sorocaba, das 19h30 às 20h30.  A celebração será presidida pelo arcebispo da Arquidiocese de Sorocaba, Dom Julio Endi Akamine. Cerca de 300 escoteiros, de diferentes grupos da cidade, estarão presente na cerimônia. A missa será aberta ao público. 

Segundo Mauricia Caldeira de Oliveira, comissária do 40º Distrito Escoteiro Lis do Interior, a data homenageia os escoteiros e enfatiza a importância do trabalho do movimento. “O escotismo é um método de educação não formal, cujo objetivo é promover o desenvolvimento e a formação de crianças e jovens. Por meio de atividades variadas, os escoteiros são estimulados a se tornar pró-ativos e altruístas, tanto com o próximo, quanto com o meio ambiente”.

O foco do trabalho é envolvê-los com as comunidades em que estão inseridos e despertar neles o espírito de liderança. Para tanto, com brincadeiras lúdicas e acampamentos, por exemplo, eles aprendem sobre trabalho em equipe, vida ao ar livre, autonomia e respeito. Depois, de acordo com Mauricia, eles revertem todos os ensinamentos em prol das pessoas, do meio ambiente e dos animais por meio de campanhas solidárias. “O escoteiro é considerado muito importante para a comunidade, porque ele está sempre servindo o que pode para que a comunidade receba o bem”, disse.

“Como desenvolve diversas habilidades sociais, o escotismo completa a formação dos participantes para além dos conhecimentos teórico e técnico. O escoteiro realmente é um ensino que ajuda a escola, é uma educação complementar”, disse Mauricia. Além disso, a atividade transforma os participantes enquanto seres humanos. “Ele se torna um bom cidadão e um ótimo ser humano”.

História do movimento

O escotismo foi fundado pelo militar Robert S. Smyth Baden-Powell, na Inglaterra, em 1907. À época, ele utilizou os princípios da camaradagem, iniciativa e autodisciplina e técnicas aprendidas no exército para criar um novo movimento educacional. No Brasil, a história do movimento teve início na primeira década do século XX, com a criação da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), em 1924. Segundo a União dos Escoteiros do Brasil, atualmente, há 62.729 membros no país. O Estado de São Paulo tem o maior efetivo registrado até o fim de 2021, com 18.410 integrantes. No Estado, há grupos em 133 municípios, com 353 unidades escoteiras.

Em Sorocaba, a implementação ocorreu em 1922, na Escola Estadual Antônio Padilha. Naquela época, os grupos eram chamados de Tribos Escoteiras. Os participantes realizavam acampamentos na então Estrada do Tanque Velho, onde, agora, é a avenida Barão de Tatuí. Hoje, conforme Mauricia, há 11 grupos no município, formados, ao, todo, por 940 escoteiros. São eles: Tropeiros, Baltazar Fernandes, Sorocaba Oeste, Tobias de Aguiar, Ar Albino Bueno de Camargo, Terra Rasgada, Monte Serrat, Santana, Ipanema, Rekôy, e Agnes B.P..

Como participar

Qualquer criança com idade a partir de 6 anos e meio pode se tornar escoteira. Para tanto, os pais ou responsáveis devem fazer as inscrições na sede do grupo desejado. O cadastro é submetido à análise da unidade do Estado de São Paulo da UEB. Após a aprovação, o interessado pode ingressar. O único requisito é a idade mínima. (Vinicius Camargo)