Buscar no Cruzeiro

Buscar

Política

Relator dá parecer favorável à cassação de Arthur do Val

Conselho de Ética da Alesp analisará o relatório entregue pelo deputado estadual Delegado Olim na próxima terça-feira (12)

07 de Abril de 2022 às 14:28
Virginia Kleinhappel Valio [email protected]
Deputado estadual Arthur do Val, o "Mamãe Falei"
Deputado estadual Arthur do Val, o "Mamãe Falei" (Crédito: Fábio Rogério / Arquivo JCS (8/8/2019))

O processo que tramita no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), pedindo a cassação do deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP) está perto do fim. Nesta quinta-feira (7), o deputado Delegado Olim (PP-SP), relator do processo, enviou ao Conselho de Ética da Alesp, presidido pela deputada Maria Lucia Amary (PSDB), seu parecer sobre o caso. Em seu voto, o delegado pede a cassação de Arthur do Val.

O conselho analisará o relatório entregue por Olim na próxima terça-feira (12), quando o texto deverá ser apreciado e lido pelos oito membros do colegiado.

Segundo a deputada estadual Maria Lucia Amary, existem quatro punições possíveis: advertência verbal ou escrita; censura; suspensão do mandato e até a cassação do mandato.

“O conselho irá votar e decidir. Caso a decisão seja por uma suspensão ou cassação, esse ato terá que ser referendado no plenário, em votação, por todos os 94 deputados estaduais. Se o conselho decidir pelas duas punições menos graves, o caso se encerra no Conselho de Ética”, explica a deputada e presidente do Conselho na Alesp.

Ela garante, também, que está conduzindo o processo com muita responsabilidade. “Estamos caminhando bem, dentro do prazo, trabalhando com toda a celeridade possível, sem comprometer a legalidade do processo”, explica.

Confira, na íntegra, a nota enviada pela assessoria do deputado Arthur do Val:

"O deputado Arthur do Val recebe com tranquilidade o relatório feito pelo relator da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo. O parlamentar não tem dúvidas de que seus pares se convencerão de que o erro cometido por ele - pelo qual já pediu desculpas - não deve ser punido com o mandato.

Os comentários que foram alvo da representação no Conselho de Ética, ainda que indevidos, não constituem crime e não foram feitos durante a atividade parlamentar, já que Arthur do Val estava de licença do mandato. Arthur do Val não tem dúvida de que o Parlamento irá respeitar a vontade de 500 mil paulistas que o elegeram para o mandato que ele exerce com dedicação e honestidade". (Virgínia Kleinhappel Valio)

Galeria

Confira a galeria de fotos