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Reivindicações

Servidores da educação de Itu realizam paralisação nesta segunda-feira

Os profissionais solicitam respostas concretas sobre as reivindicações feitas em janeiro deste ano para melhorias da categoria

07 de Março de 2022 às 08:00
Kally Momesso [email protected]
Os organizadores ainda afirmam que 30% dos profissionais devem ficar nas unidades educacionais a fim de não prejudicar as crianças que irão às creches
Os organizadores ainda afirmam que 30% dos profissionais devem ficar nas unidades educacionais a fim de não prejudicar as crianças que irão às creches (Crédito: Arquivo pessoal)

Os auxiliares e monitores da educação básica do município de Itu realizam uma paralisação nesta segunda-feira (7). Conforme apurado pelo jornal Cruzeiro do Sul, os servidores solicitam respostas concretas sobre as reivindicações feitas em janeiro deste ano para melhorias da categoria. Aproximadamente 70% dos profissionais devem aderir à manifestação, segundo os organizadores.

O documento enviado à municipalidade em janeiro de 2022 solicita o reajuste salarial de R$ 1100,00 para R$1800,00; pede o correto enquadramento de todos os auxiliares de monitor da educação básica, para que os que possuem formação de nível superior comprovada recebam salário igual ao monitor de educação básica; percentual em seu salário como forma de reconhecimento e valorização de seu trabalho; aumento do valor do cartão alimentação de R$ 355,00 para R$ 500,00, entre outras medidas. Este último teria sido aumentado em R$ 419,00 segundo uma servidora.

Outra questão levantada pela categoria é a falta de profissionais para a quantidade elevada de crianças nas salas. “No último concurso, somente para a nossa classe de auxiliar de monitor, apenas 14 pessoas foram aprovadas e sabemos que isso não supre o quadro de funcionários”, contou uma auxiliar.

Mais de um mês depois, foi realizada, na última quinta-feira (3), uma reunião entre o secretário municipal da Educação, Plínio Bernardi Júnior, a secretária adjunta da pasta, Silvia Sório, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Itu (Sismi), José Flamínio Leme. Em nota oficial, o sindicato afirmou que o chefe da pasta recebeu as reivindicações de forma positiva e que providências serão tomadas para avaliar a viabilidade das solicitações apresentadas.

Os auxiliares e monitores, entretanto, não ficaram satisfeitos com a resposta. De acordo com uma servidora, as expectativas sobre a reunião foram frustradas. “Nós aguardávamos que na reunião entre a Secretaria da Educação e Sindicato tivéssemos algumas reivindicações respondidas, com uma data ou com algo concreto”, explicou. Após a decisão de paralisação, os funcionários ainda teriam comunicado o sindicato sobre a ação. 

De acordo com o presidente do Sismi, a deliberação da paralisação não passou pelo sindicato. Mas afirmou: "daremos apoio propondo um diálogo com os gestores da educação através de comissão dos servidores paralisados juntamente com o sindicato e manteremos as negociações coletivas da categoria para data base em abril".

Os organizadores ainda afirmam que 30% dos profissionais devem ficar nas unidades educacionais a fim de não prejudicar as crianças que irão às creches nesta segunda-feira (7).

O jornal Cruzeiro do Sul tentou contato com a prefeitura de Itu, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

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