Juntas, as redes municipal e estadual de ensino de Sorocaba, somam mais de 300 casos confirmados -- entre alunos e profissionais -- desde o início do ano letivo. Embora o uso de máscaras, higienização das mãos, distanciamento social e aferimento da temperatura sejam medidas habituais em uma sociedade pandêmica, as infecções pelo coronavírus ainda são uma realidade, mesmo que em números menores. O Cruzeiro do Sul apurou que, de janeiro até ontem (21), 80 escolas estaduais da cidade registraram 156 positivações.

Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, qualquer professor ou estudante com suspeita ou confirmação pelo coronavírus deve permanecer em isolamento por sete dias a partir do início de sintomas. Entretanto, se a síndrome gripal persistir, deve-se permanecer em isolamento até o décimo dia. Os alunos que tiveram contato por mais de 15 minutos com alguém contaminado, com distância menor de um metro e sem a utilização correta da máscara, são afastados. Os estudantes poderão acompanhar as aulas de forma remota pela plataforma que disponibiliza conteúdos educacionais aos matriculados.

De janeiro até o dia 18 de fevereiro, as escolas municipais de Sorocaba registraram 167 casos de Covid-19. A maioria dos infectados são profissionais da educação que já estão com o esquema vacinal completo. Em crianças menores de 5 anos, se confirmada a doença, o aluno é afastado por sete dias após o início dos sintomas. Se houver contato domiciliar com alguém contaminado, o estudante também precisa ficar em casa por sete dias.

O período de afastamento é maior para as crianças maiores de 5 anos. Aquelas que confirmarem positivo para Covid precisam ficar isoladas por 14 dias. Em casos como esse, a sala em que o aluno estuda é temporariamente fechada para quarentena por sete dias. Se houver contaminação de dois ou mais alunos, a Vigilância Epidemiológica deve ser comunicada para avaliar as medidas a serem adotadas para conter o surto. (Wilma Antunes)