Os dados divulgados ontem (16) pela Secretaria de Saúde (SES) apontaram 549 novos casos de Covid-19, em Sorocaba, nas últimas 24 horas. Também foram registradas mais três mortes pela doença. Todas as vítimas tinham mais de 60 anos e apresentavam comorbidades. Desde o início da crise sanitária, a cidade já acumula 108.145 positivações e 3.042 vidas perdidas.

Só nesta semana, 1.551 pessoas foram infectadas pelo coronavírus. Este número corresponde a média de 387,7 contaminações diárias. Entre os casos confirmados, 78 pacientes estavam internados, sendo 32 em UTI. O total de pessoas em isolamento domiciliar era 699. Ainda houve aumento na quantidade de suspeitos com o vírus, que passou de 401 para 456. Destes pacientes, 23 estavam internados em hospitais da cidade, 11 deles em UTI.

Em contrapartida, outras 532 pessoas estão recuperadas, fato que aumentou o número total para 104.326. Além disso, não havia óbitos em investigação. As mortes anotadas nos último levantamento ocorreram entre o período dos dias 11 e 15 de fevereiro, mas foram informadas à Vigilância Epidemiológica e computadas apenas ontem.

Entre as vítimas estão uma idosa de 94 anos, com câncer de vulva. Ela morreu em um hospital público da cidade no dia 11 de fevereiro. Uma mulher de 60 anos, cardiopata, diabética e obesa, também faleceu. Ela estava internada em um hospital público e veio a óbito no dia 12 de fevereiro. Por fim, um idoso de 79 anos, diabético e com doença pulmonar crônica, morreu em um hospital particular no dia 15 de fevereiro.

Leitos

O censo diário de leitos Covid revelou que, entre os hospitais públicos de Sorocaba, o Adib Jatene estava com a enfermaria sem pacientes. Por outro lado, a UTI apresentava taxa de ocupação em 70%. Já na Santa Casa, 70% dos leitos clínicos acomodavam pacientes, enquanto a taxa na UTI era de 95%. O Amhemed tinha 60% da enfermaria ocupada. Na UTI, o número era maior, com 75%. No Evangélico, 12,5% dos leitos clínicos eram utilizados. Na UTI, o percentual era de 25%. Quatro crianças ainda estavam internadas na enfermaria do Gpaci, que apresentava ocupação de 66,6%.

Na rede particular, os leitos clínicos pactuados do Evangélico estavam com 70% de ocupação. Na UTI, a taxa era de 80%. A NotreCare, apesar de ter 38,8% da enfermaria utilizada, estava com todos os leitos da UTI ocupados. Os leitos clínicos da Unimed também estavam com a taxa em 100%. Na UTI, 33,3% dos leitos acomodavam pacientes. Uma criança também estava internada na UTI deste hospital, ocupando o único leito do setor. Já nos leitos clínicos pactuados do Amhemed, a taxa era de apenas 7,69%. Na UTI, a ocupação estava em 57,1%. (Wilma Antunes)