Sorocaba
Manga proporá mudanças no corredor Oeste do BRT
Prefeito vai a Brasília solicitar aprovação da Caixa e de ministério
O prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) vai a Brasília solicitar à Caixa Econômica Federal (CEF) e ao Ministério do Desenvolvimento Regional mudanças na execução das obras do corredor Oeste do BRT (Bus Rapid Transit) Sorocaba. Este é o terceiro e último trecho exclusivo do sistema no município, oriundo de contrato firmado, em 2018, entre a concessionária de transporte e a gestão pública anterior.
A solicitação, que representa o pleito dos comerciantes da região onde serão realizadas as obras desse corredor, será feita pelo prefeito Rodrigo Manga em reunião com o presidente da CEF, Pedro Guimarães, e o ministro Rogério Marinho, a ser realizada já nos próximos dias, por intermédio do deputado federal Capitão Derrite. Na ocasião, é esperada também a participação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Um dos requerimentos apresentados pelo prefeito de Sorocaba será a mudança de lado da faixa do corredor de trânsito do BRT, para que os ônibus trafeguem à direita da Avenida General Carneiro, assim como no modelo adotado anteriormente pelo BRT nas avenidas São Paulo (corredor Leste) e Antônio Carlos Comitre (corredor Sul). Atualmente, o projeto executivo do corredor Oeste prevê esse tráfego em faixa exclusiva à esquerda.
“Trata-se de um pleito importante feito pelos comerciantes que atuam ao longo da Avenida General Carneiro e moradores da região. Reflete não apenas a vontade desse grupo, mas é um apelo coletivo, como forma de minimizar possíveis transtornos a passageiros, pedestres e outros agentes que compõem a mobilidade urbana”, aponta o prefeito Rodrigo Manga.
O chefe do Executivo sorocabano destaca, ainda, que o projeto do BRT, com todas as suas definições para os corredores urbanos nos eixos Norte, Sul, Leste e Oeste, foi autorizado e assinado durante gestão administrativa anterior e não representa uma prioridade do atual governo.
“Entendo que a obra do BRT, hoje, seja irreversível no município, mas não é uma prioridade do nosso governo, como são outros projetos que já estão acontecendo, a exemplo dos mutirões da saúde, do complexo hospitalar municipal, ações na área de segurança e a revolução tecnológica na educação. Porém, o contrato com a empresa precisa ser concluído e vamos propor essas alterações para minimizar os impactos”, conclui. (Da Redação)