Sorocaba registrou, ontem (19), o maior número de mortes por Covid-19 em 2022. De acordo com informações da Secretaria da Saúde (SES), nove óbitos foram notificados à Vigilância Epidemiológica do município. A situação ocorreu um dia após o recorde de positivações deste ano, com 210 casos marcados na última terça-feira (18). A cidade chegou a ficar quatro dias consecutivos sem registrar óbitos em decorrência do coronavírus. Segundo informou o boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura, as mortes ocorreram desde o dia 11 de janeiro, mas foram notificadas pelo hospitais e computadas apenas ontem.

Entre as vítimas, estavam: um homem de 79 anos, cardiopata, diabético e obeso (falecido em 16 de janeiro); mulher de 98 anos, sem comorbidades (falecida em 17 de janeiro); homem de 68 anos, cardiopata, diabético e obeso (falecido em 17 de janeiro); mulher de 96 anos, com alzheimer (falecida em 11 de janeiro); mulher de 89 anos, diabética, hipertensa e obesa (falecida em 15 de janeiro); homem de 62 anos, obeso (falecido em 16 de janeiro); homem de 31 anos, sem comorbidades (falecido em 17 de janeiro); mulher de 45 anos, com leucemia e hipotiroidismo (falecida em 18 de janeiro); e uma mulher de 82 anos, cardiopata, com doença neurológica crônica e obesa (falecida em 15 de janeiro).

Os dados também apresentavam 47 novos casos confirmados. Desta forma, Sorocaba chega a 88.853 infectados desde o início da pandemia. O número de pessoas que se recuperaram da doença aumentou para 85.648. A quantidade de pacientes com suspeita de Covid subiu para 6.420 e o número de descartados por resultados negativos da doença aumentou para 182.765. Não há nenhum óbito em investigação.

Entre as pessoas que foram diagnosticadas com a doença no último levantamento, 49 estavam internadas (25 em UTI) e 269 estavam em recuperação (isolamento domiciliar). Entre os suspeitos, 40 estavam internados em hospitais, sendo 13 em UTI. O número de descartados por resultados negativos aumentou para 182.530.

Leitos

No censo diário de leitos Covid-19, a enfermaria do Hospital Estadual Adib Jatene estava sem pacientes. Já na UTI, a taxa de ocupação era de 50%. A Santa Casa estava com 80% dos leitos clínicos ocupados. Na UTI, 100% dos leitos eram utilizados. No Gpaci, a ocupação na enfermaria era de 66,6%.

Os leitos clínicos do Hospital Amhemed estavam com ocupação de 66,6%. Na UTI, o percentual era de 75%. Na Unimed, a enfermaria tinha ocupação de 55% e UTI, 33,3%. No Samaritano, todos os leitos clínicos estavam ocupados. O índice na UTI era de 90%. No Evangélico, a enfermaria apresentava 30% de ocupação. Na UTI, taxa era de 20%. (Wilma Antunes)