O acusado de matar a vendedora Susana Dias Batista, em Itapetininga, em novembro de 2021, se tornou réu no processo que trata de roubo seguido de morte. É que a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). A decisão ocorreu em dezembro.

Raimundo Nonato da Silva Pessoa foi preso três dias após a ocorrência do crime. A Polícia Civil aguarda resultado de laudo do Instituto Médico Legal (IML) para saber se Susana foi estuprada. O acusado nega ter estuprado a vítima, alegando que pretende apenas roubá-la. O acusado segue preso. Após cometer o homicídio, o homem ainda roubou o celular da vítima, que foi vendido, posteriormente, por R$ 200.

Ex-morador do estado do Maranhão, o acusado tem três filhos e não tinha antecedentes criminais.

O caso

Susana sumiu, em 17 de novembro, após sair da empresa onde trabalhava para almoçar em casa. Antes de ir para a residência, ela passou em uma locadora de vans no centro de Itapetininga, para fazer um orçamento. Depois, foi a uma farmácia na Vila Aparecida. Imagens das câmera do estabelecimento mostram o possível momento em que a vítima é abordada por um homem, após sair do local, em torno de 14h30. Em seguida, ele parece entrar na picape que a vítima usava, pela porta do motorista.

Depois, às 15h27, registros de outra câmera de monitoramento mostram quando o veículo de Susana passa pela avenida Dr. Ciro Albuquerque, em direção a Alambari. A picape sobe na guia e bate em um poste da via. Mais tarde, o veículo, que era da empresa onde ela trabalhava, foi achada abandonada na avenida Wenceslau Braz, em Itapetininga.

O corpo de Susana foi encontrado em uma área de mata às margens da rodovia Vereador Humberto Pellegrini (SP-268), entre Itapetininga e Alambari. Ela foi localizada pelos próprios familiares. Estava apenas com roupas íntimas e apresentava ferimentos no rosto e na parte de trás da cabeça. (Da Redação)