Sorocaba ocupa a 24ª posição no ranking de municípios que mais concentraram riquezas no País, em 2019. Com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 37.289.418, a cidade é responsável por 0,5% do total de R$ 7,4 trilhões. Houve aumento de 6,4%, em relação ao ano de 2018, em que o valor era R$ 35.015.188. Os dados sobre o PIB fazem parte de um levantamento divulgado ontem (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE).

A classificação conta com 100 cidades que mais se concentraram dinheiro, em relação ao PIB, naquele ano. Em Sorocaba, o setor que mais se destacou economicamente foi o de serviços, com R$ 18.299.716, seguido da indústria, que acumulou R$ 8.887,889. Já o PIB per capita dos sorocabanos alcançou os R$ 54.878,75, um aumento de 5,19% em relação ao número do ano anterior.

A cidade de Presidente Kennedy, no Estado do Espírito Santo, registrou o maior PIB per capita do País: R$ 464.883,49, puxado pela extração de petróleo. No segundo lugar do ranking de maior PIB per capita ficou Ilhabela, com R$ 428.020,22, que também ganha destaque para a atividade de extração de petróleo. Em terceiro, Selvíria, no Mato Grosso do Sul, com R$ 353.522,30, devido à geração de energia elétrica.

Os demais destaques foram: Paulínia, com R$ 341.552,82; Louveira, com R$ 328.612,49; São Gonçalo do Rio Abaixo, com R$ 313.035,00; Sales Oliveira, R$ 308.567,36; Canaã dos Carajás, R$ 288.812,06; Iracemápolis, R$ 286 384,27; e Triunfo, R$ 283.449,62. Além disso, entre os 25 maiores municípios em relação ao PIB do País, 11 são capitais.

Para o economista Geraldo Almeida, o aumento de 6,4% no PIB municipal é um bom sinal. “É um número positivo, pois indica que a cidade cresceu. No entanto, temos que analisar esses dados como se fossem uma fotografia: remete ao passado. Esse aumento mostra o reflexo de empresas que chegaram em Sorocaba ao longo dos anos. No período de 2016 a 2019, muita empresa se instalou em na cidade e começou a operar”, explica.

Almeida ainda destaca que, para a cidade alcançar números ainda mais satisfatórios nos próximos anos, é necessário sempre pensar em políticas de atração de investimento. “Temos que considerar que esse número é pré-pandemia, ou seja, pode ser que as próximas pesquisas apontem uma queda em 2020”, disse. (Wilma Antunes - programa de estágio)