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Sorocaba não registra aumento de casos de gripe

Cidade de São Paulo identificou um aumento significativo do número de pessoas com síndrome gripal

18 de Dezembro de 2021 às 00:01
Ana Claudia Martins [email protected]
Uma das recomendações do serviço de saúde púbica é a constante higienização das mãos.
Uma das recomendações do serviço de saúde púbica é a constante higienização das mãos. (Crédito: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

 Enquanto algumas capitais e estados brasileiros estão apresentando aumento de casos de gripe e de H1N1, a situação não se reflete em Sorocaba até o momento. Segundo a Prefeitura de Sorocaba, por meio de dados da Secretaria da Saúde (SES), houve diminuição, por exemplo dos casos de H1N1 na cidade em 2021, na comparação com o ano passado.

Conforme a SES, em 2020, foram registrados oito casos de influenza e dois óbitos. Em 2021, foram registrados três casos e nenhum óbito.

De acordo com a SES, já os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) foram 8 no total em 2020, com dois óbitos, e somente três casos este ano, sem óbitos.

A pasta municipal orienta que para evitar casos de gripe ou de H1N1 as pessoas devem sempre higienizar as mãos; não compartilhar utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros; caso haja indicação, utilizar uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar e evitar frequentar locais fechados ou com muitas pessoas.

Em SP e RJ

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo identificou um aumento significativo do número de pessoas com síndrome gripal na cidade. Foram 91,8 mil atendimentos nos primeiros 15 dias de dezembro, enquanto, em todo o mês de novembro, foram 111,9 mil casos. Entre as pessoas que procuraram os serviços municipais de saúde em dezembro, quase a metade (45,3 mil) teve o caso classificado como suspeita de Covid-19.

Neste ano, dos 119,8 mil casos identificados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), 205 (0,2%) do total, foram confirmados como causados pelo vírus influenza. Entre estes 20, o que representa 9,8% do total, foram identificados como influenza A (H1N1), quatro (3,8%) como influenza A (H3), 134 (34,3%) como influenza A não subtipado e 47 (19,9%) e 47 (19,9%) como influenza B.

Já no Rio de Janeiro, um boletim divulgado na semana passada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou para a presença do vírus influenza A nos casos de SRAG da população adulta e entre crianças no estado do Rio de Janeiro. Segundo o Infogripe, boletim da Fiocruz, havia risco de importação do vírus para outros grandes centros urbanos e destinos turísticos.

A Fiocruz também informou que quase metade dos estados brasileiros registraram sinal de crescimento na tendência de longo prazo de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Os dados são referentes à semana epidemiológica de 21 a 27 de novembro.

Segundo o Boletim InfoGripe, da Fiocruz, 13 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de SRAG: Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Destes, os que mais chamam a atenção são Pará, Ceará e Rio de Janeiro. (Ana Cláudia Martins)