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Violência doméstica

Menina pede ajuda a professor enquanto era estuprada pelo pai

A vítima, de 12 anos, conseguiu pedir socorro a um educador por meio de mensagens; caso ocorreu no Jardim Harmonia, em Sorocaba

14 de Dezembro de 2021 às 14:24
Cruzeiro do Sul [email protected]
O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba
O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba (Crédito: Divulgação/ Secom Sorocaba)

Uma menina, de 12 anos, conseguiu pedir ajuda a um professor enquanto era estuprada pelo próprio pai, de 35 anos. O caso ocorreu no Jardim Harmonia, em Sorocaba, na noite de segunda-feira (13). Segundo o boletim de ocorrência, durante o abuso, a vítima mandou mensagens a um educador para pedir socorro. 

Ainda conforme o BO, dois professores contaram à polícia que, após não ter ido à escola naquele dia, a aluna mandou mensagens a um deles, relatando estar sendo estuprada pelo pai. Na conversa, ela contou ter sido abusada diversas vezes, tendo o último caso ocorrido na tarde de segunda-feira (13). 

Desesperados, os educadores foram até o endereço da menina. Quando estavam na rua da casa dela, viram uma viatura da Polícia Militar que fazia patrulhamento, acionaram os policiais e lhes contaram tudo. Os PMs perguntaram a populares o número da residência da vítima e se digiram até lá. No imóvel, foram atendidos pelo pai da garota. 

Ao ser abordado, o homem resistiu à prisão e tentou voltar para dentro da casa, tendo de ser algemado. Logo após, a vítima saiu da casa, chorando, e foi conversar com os professores. Ela reafirmou as violências sexuais sofridas. Questionado, ele negou as acusações. No momento do crime, a mãe da criança estava no trabalho e foi avisada pela polícia. Além da menina, o irmão dela, também menor de idade, estava na casa. 

O homem foi preso e levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde o caso foi registrado. O Conselho Tutelar de Sorocaba foi acionado e encaminhou a menina ao Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), para ser ouvida por profissionais especializados. Posteriormente, foi levada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), para a realização de exames. (Da Redação)