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Medula óssea

Ministro da Saúde oficializa convênio oncológico com Gpaci

Setor de medula óssea do Hospital do Gpaci já está praticamente pronto, com 10 leitos, e dependia da autorização do Ministério da Saúde

22 de Novembro de 2021 às 20:11
Ana Claudia Martins [email protected]
Queiroga esteve em Sorocaba e Porto Feliz a convite do deputado federal Capitão Derrite (PP) para conhecer o trabalho de instituições de saúde
Queiroga esteve em Sorocaba e Porto Feliz a convite do deputado federal Capitão Derrite (PP) para conhecer o trabalho de instituições de saúde (Crédito: Fábio Rogério (22/11/2021) )

O Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), de Sorocaba, foi habilitado pelo Ministério da Saúde como unidade de alta complexidade oncológica para realizar transplantes de medula óssea, a partir de fevereiro de 2022, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para oficializar o convênio com o governo federal, na tarde desta segunda-feira (22), o Hospital do Gpaci recebeu a visita oficial do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que estava acompanhado do deputado federal Capitão Derrite.

O Hospital do Gpaci atende crianças e adolescentes, de zero a 18 anos de idade, com diversos tipos de câncer, e em junho deste ano completou 38 anos de existência. A portaria do Ministério da Saúde, que concedeu autorização ao Hospital do Gpaci para a realização dos transplantes de medula, foi publicada em agosto deste ano.

O setor de medula óssea do Hospital do Gpaci já está praticamente pronto, com 10 leitos, e dependia da autorização do Ministério da Saúde para iniciar os procedimentos. Inicialmente, deverão ser atendidos 10 pacientes por período, sendo que cada período é de 60 dias.

Serão realizados procedimentos autógenos (com a médula do próprio paciente) e também os halogênicos (com medula de doador).

Atualmente, o Gpaci oferece atendimentos em pelo menos 14 áreas, para as 48 cidades do Departamento Regional de Saúde de Sorocaba (DRS-16).

Após visitar o hospital, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou com a imprensa e elogiou a unidade de saúde. “O Gpaci é uma instituição de atendimento ao câncer infantil muito organizada e ela foi habilitada pelo Ministério da Saúde para realizar transplante de medula óssea”, destaca o titular da pasta federal.

O ministro disse ainda que o governo federal aguarda alguns documentos para que a assistência comece a ser realizada em Sorocaba. “Será um benefício não só para a cidade, mas também para todos os outros municípios da região que vão ter acesso ao tratamento do câncer”, ressalta Queiroga.

Após o término da visita ao Hospital do Gpaci, em Sorocaba, o ministro da Saúde foi conhecer as instalações da Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos de Sorocaba (Apadas), que foi o último compromisso de Queiroga na cidade.

Segundo o Ministério da Saúde, desde 2013, a Apadas é habilitada como Centro de Reabilitação Auditiva na Alta Complexidade. A instituição é filantrópica, sem fins lucrativos e dedica pelo menos 60% de todos os atendimentos e procedimentos aos pacientes pelo SUS”, informa a pasta federal.

Na ocasião, a fundadora e fonoaudióloga da Apadas, Maria Angelina Nardi Martinez, pediu aumento de repasse à instituição, para ampliar o atendimento em toda a região de Sorocaba.


Ministro também esteve em Porto Feliz

Pela manhã, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve em Porto Feliz, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). No município, ele visitou a Santa Casa e também participou do anúncio da construção do 1º Pronto Socorro 24 horas de Porto Feliz.

Segundo Queiroga, a unidade de urgência e emergência vai atender a mais de 50 mil moradores, e terá investimento da pasta federal de cerca de R$ 3 milhões, além de R$ 500 mil da Prefeitura de Porto Feliz.

O ministro da Saúde participou do lançamento da pedra fundamental que dá início às obras de construção da unidade de saúde. No total, a nova unidade de saúde terá, aproximadamente, 1 mil metros quadrados, e irá reforçar os atendimentos de urgência e emergência do SUS na cidade.

Até o momento, quem precisava dessa assistência contava com a Santa Casa de Porto Feliz que, embora não seja pronto socorro, realiza esses atendimentos. Entidade filantrópica sem fins lucrativos, a Santa Casa dedica pelo menos 60% dos seus atendimentos e procedimentos aos pacientes do SUS. O ministro da Saúde elogiou a dedicação dos profissionais da Santa Casa e parabenizou o esforço da cidade no combate à pandemia da Covid-19.

“Desde que cheguei nessa cidade, de Porto Feliz, vi pessoas que nos olham com os olhos do coração. Também vi na Santa Casa os esforços que foram feitos para que aqui fosse dado o atendimento que a população precisa. Essa assistência não pode ser uma ambulância para levar pacientes a centros maiores. Nós precisamos cuidar das pessoas desde a atenção primária ao atendimento especializado”, declarou Queiroga.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Santa Casa de Porto Feliz é o único hospital do município, que funciona como hospital e pronto-socorro, apesar de não ser sua especialidade. “Sob a gestão do município a Santa Casa é um hospital geral de atenção básica, média e alta complexidade que funciona 24h por dia, recebe demandas espontâneas, referenciadas e casos de urgência e emergência”, destaca a pasta federal. (Ana Cláudia Martins)