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Sorocaba

Audiência pública discutiu passaporte sanitário

11 de Novembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Debate aconteceu ontem à tarde no plenário da Câmara de Sorocaba.
Debate aconteceu ontem à tarde no plenário da Câmara de Sorocaba. (Crédito: CÂMARA DE SOROCABA)

A exigência de passaporte sanitário, que comprove a vacinação contra Covid-19, para que pessoas possam acessar determinados eventos ou locais no município, foi discutida em audiência pública, convocada pelo vereador Vinícius Aith (PRTB), realizada ontem (10), à tarde, no plenário da Câmara Municipal. O parlamentar é autor do projeto de lei que prevê a proibição de implantação da medida em Sorocaba.

Na audiência, o médico Carlos Eduardo Nigro falou sobre a autonomia médica e explicou conceitos sobre saúde e ideologia, apontando exemplos de interferência do Estado na preocupação com a saúde da população em diferentes países, citando a influência da OMS (Organização Mundial da Saúde) e ações como a obrigatoriedade de vacinação. “Quando estão atacando autonomia médica, de diagnosticar e indicar ou contra indicar um tratamento, não estão proibindo os médicos, mas acabando com a autonomia dos cidadãos”, afirmou.

O médico e escritor Alessandro Loiola criticou a obrigatoriedade do uso de máscara e fez uma análise crítica dos estudos sobre a vacina da Pfizer, baseado, segundo ele, em documento oficial da empresa, em que consta que a segurança e eficácia do produto foi avaliada apenas em pessoas saudáveis de 18 a 65 anos.

Hermes Neri, especialista em bioética, também criticou a obrigatoriedade da vacinação e destacou que todas as medidas para conter a Covid-19 “foram abusivas, antinaturais e desumanas”. Akemi Chiba, de forma remota, fez uma apresentação sobre a proposta de implantação do passaporte sanitário, o CSS (Certificado de Segurança Sanitária), em nível nacional, e que isso já está criando um aparthaid sanitário e criando conflitos.

Roberta Lacerda contextualizou a importância das vacinas em meio à pandemia da Covid-19, explicou sobre as diferenças de ensaios clínicos randomizados e imunologia na vida real, bem como sobre novos produtos biológicos, revisão de segurança e falha das vacinas, eventos adversos, liberdade em risco e censura de discurso científico. (Da Redação)