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Habitação

Obras do Casa Nova Sorocaba têm previsão para começar em novembro

Edital da primeira etapa foi assinado ontem pelo prefeito Rodrigo Manga

15 de Outubro de 2021 às 19:39
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Ato foi realizado no Teatro Municipal Teotônio Vilela (TMTV)
Ato foi realizado no Teatro Municipal Teotônio Vilela (TMTV) (Crédito: Marcel Scinocca (15/10/2021))

A previsão é de que as obras do Casa Nova Sorocaba comece em novembro. Cerca de 25% dos empreendimentos construídos dentro do programa deverão subsidiar a aquisição de imóveis por famílias de baixa renda ou sem nenhum rendimento. Com isso, a expectativa é de que o programa beneficie duas mil famílias ao longo de 10 etapas. As informações foram repassadas durante assinatura do edital de lançamento da primeira etapa, em evento no Teatro Municipal Teotônio Vilela (TMTV), ontem, no início da noite.

Um dos carros-chefes da campanha eleitoral de 2020, do então candidato Rodrigo Manga (Republicanos), a assinatura foi apresentada como o maior programa habitacional municipal do Brasil. Os primeiros imóveis deverão ser entregues em 18 meses, conforme disse o prefeito ao jornal Cruzeiro do Sul, da rádio Cruzeiro FM 92,3. No ato da assinatura, o prefeito disse: “a gente acredita que a assinatura do contrato deve acontecer no máximo em 20 dias, com esse edital, para iniciar as obras ainda em dezembro (à Cruzeiro FM, o prefeito citou novembro). A expectativa é que as unidades que a gente vai conseguir entregar mais rapidamente ocorrerá em um ano e meio e as que têm mais unidades, em dois anos. Então, em no máximo dois anos, já vai ter sido entregue bastante unidades para a população”, garante.

Manga lembrou, ainda, que já há 40 terrenos pré-selecionados pela Secretaria de Habitação. “Esse ano vamos iniciar sete empreendimentos e os outros 33, em 2022.” Ele agradeceu a equipe e à Câmara pelo desenvolvimento do projeto e disse que não haverá gasto por parte da município. As primeiras unidades serão construídas no Jardim Tropical, na zona oeste de Sorocaba.

Durante o evento, o prefeito ainda afirmou que o projeto era desacreditado por muitos. “As pessoas duvidaram, tentaram derrubar”, afirmou o chefe do Executivo, que comentou que, atualmente, o projeto é tema de visita de administradores de outras cidades para implementação. Ao finalizar o discurso, o prefeito fez uma brincadeira com a plateia, que lotava o teatro. “Quero beber café e comer bolo de cenoura com muitos de vocês que estão aqui”, disse.

O secretário Tiago da Guia, titular da Habitação, deu mais detalhes de como o programa vai funcionar, incluindo números. Segundo ele, no primeiro empreendimento, 95 unidades serão da Prefeitura de Sorocaba, sendo que nove serão destinados para pessoas que não possuem renda. As demais serão distribuídas nas faixas de pessoas que receberão o subsídio parcial. Na chamada gleba B, serão 600 unidades no total, sendo que 105 são do município. Nove terrenos estão sendo avaliados e a expectativa é de quatro licitações por ano.

Até 2024, oito mil unidades deverão ser construídas, sendo que cerca de duas mil, ou 25% do total, deverão ser subsidiadas. “Dentro do programa, a gente fez uma base de cálculo em cima de índices, incluindo o preço do material da construção civil. A gente estipula de 20% a 25% essa demanda da Prefeitura”, garante.

Tiago disse que o projeto respeita o Plano Diretor e Plano de Mobilidade. Em um dos casos, na avenida Ipanema, não haverá necessidade de vagas de automóvel. “O construtor pode optar pelo sim ou pelo não, conforme a perspectiva de mercado”, comenta. Atualmente, a demanda desse tipo de público -- de baixa renda ou sem renda -- é de sete mil moradias, mas que oscila com frequência. Não há um dado concreto do número de pessoas com extrema vulnerabilidade em Sorocaba.

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