Mercado de trabalho
Sorocaba tem saldo positivo na criação de emprego em agosto
Sorocaba realizou 9.399 admissões em agosto, contra 7.785 demissões
Sorocaba teve saldo positivo de 1.614 postos de trabalho, em agosto. É o sétimo mês do ano que a cidade cria mais postos de trabalhos formais do que desligamentos. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o Caged, Sorocaba realizou 9.399 admissões em agosto, contra 7.785 demissões. O setor do comércio foi o que apresentou o maior resultado, com saldo de 483 postos. Ele é seguido pelo setor de serviços, com 472 empregos formais. A indústria teve saldo de 417. Fecha a lista de resultados positivos a construção civil, com 245 vagas. A agropecuária foi o único setor que fechou no vermelho, com saldo de três postos fechados no período.
Ainda conforme os dados, dentro do saldo apresentado pelo Caged, 847 postos foram ocupados por mulheres e 767 por homens, a maioria com ensino médio completo, representando 1.191 vagas do total. Com 155 postos de trabalho, aparece, a seguir, pessoas com ensino superior completo. Por faixa etária, a maior parte dos postos foi preenchida por pessoas com idade entre 18 e 24 anos.
No ano
Sorocaba começou o ano com o saldo positivo de 1.528 postos de trabalho, em janeiro. No mês seguinte, o número foi ainda melhor, com mais de 2.600 empregos formais. Em março, novo resultado positivo, com 1.559 postos gerados. Em abril, o resultado foi negativo, com redução de 272 vagas de emprego. Em maio, novamente a cidade voltou a apresentar saldo positivo, com 1.471 postos. Em junho, o número positivo foi de 1.295. Em julho foram 1.528 empregos formais.
De janeiro a agosto deste ano, foram realizadas 70.354 admissões contra 59.325 desligamentos em Sorocaba. Isso corresponde ao saldo positivo de 11.029 postos de trabalho. No mesmo período de 2020, foram gerados 46.704 empregos e 53.258 desligamentos.
“Essa é um forma de mostrar que a economia está começando a entrar nos trilhos”, diz a economista e professora Carla Giuliani. Ela leva em consideração para isso, a abertura do comércio e a evolução da vacinação. A economista lembrou ainda que as festas de fim de ano deve impulsionar ainda mais as contratações até o final de 2020.
Ela destacou ainda a questão das contratações das mulheres, que foi maior que a dos homens no período, além do aumento das contratações de pessoas que estão trabalhando com registro em carteira pela primeira vez. “São diversas fontes de luz que antes não tínhamos”, comenta. A ressalva fica por conta da possibilidade do aumento da inflação. “Vamos torcer para dar tudo certo a partir de agora. Isso, se nós contivermos a inflação. Temos que lembrar que essa inflação será muito prejudicial, em especial, com os mais jovens”, conclui. (Marcel Scinocca)
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