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Filhote de tamanduá-bandeira nasce no Zoológico Municipal de Sorocaba

Com quatro meses de idade, o pequeno tamanduá do Zoológico de Sorocaba ainda se agarra à mãe

28 de Setembro de 2021 às 12:51
Da Redação com Prefeitura de Sorocaba [email protected]
O filhote nasceu no mês de maio
O filhote nasceu no mês de maio (Crédito: Leônidas de Paiva Soares/Zoológico de Sorocaba)

Além do nascimento dos filhotes de sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) e de anta (Tapirus terrestris), o Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” registrou, neste ano, o nascimento de um tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), espécie ameaçada de extinção na natureza, na categoria vulnerável. O filhote nasceu no mês de maio.

Administrado pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema), o “Quinzinho de Barros” desempenha um importante trabalho de conservação, pesquisa, bem-estar animal, educação ambiental e lazer, que são as cinco funções de um zoológico moderno.

“O Zoo de Sorocaba se destaca, há anos, no cenário nacional e internacional pelo sucesso na reprodução de diversas espécies. Neste ano, registramos nascimentos de sauim-de-coleira, anta, tamanduá-bandeira, bugio-preto, mico-leão-de-cara-dourada, gato-maracajá e jabuti-tinga”, comenta o secretário da Sema, Antonio Prieto.

Agora, com quatro meses de idade, o pequeno tamanduá do Zoológico de Sorocaba ainda se agarra à mãe, mas já começa a se aventurar em explorar todo o recinto. Ele também já come cupins, como enriquecimento ambiental, além da alimentação preparada pelo Setor de Nutrição do Zoo. “Os visitantes já conseguem observar de perto o comportamento do filhote, que está crescendo ativo e saudável”, afirma o secretário municipal.

Sobre a espécie

O tamanduá-bandeira ocorre em todos os biomas brasileiros, principalmente no Cerrado, e também pode ser encontrado em outros países da América do Sul e da América Central. A espécie é encontrada, inclusive, em Sorocaba.

Devido à espécie ser ameaçada de extinção na natureza, na categoria vulnerável, o tamanduá-bandeira é alvo de ações de conservação, como o Programa de Manejo ex situ de Espécies Ameaçadas, fruto do Acordo de Cooperação firmado entre a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Suas principais ameaças são: a perda de habitat, os atropelamentos em estradas e as queimadas.

O tamanduá-bandeira pode chegar a 1,20 metro de comprimento e até 40 quilos. Possui uma cauda exuberante que se parece com uma bandeira e teria originado seu nome. Outra característica marcante da espécie é a presença de uma língua bem comprida, com cerca de 60 centímetros, muito útil para apreender cupins e formigas, que são fontes de alimentação para esses animais. Para conseguir chegar até os cupins, o tamanduá utiliza suas fortes garras das patas dianteiras para quebrar os cupinzeiros.

O animal possui hábitos solitários na natureza, com exceção da mãe e seu filhote até o período de desmame. Na maioria das vezes, nasce apenas um filhote por vez. As gestações gemelares são mais raras. Os machos e as fêmeas costumam se encontrar na época de acasalamento, se separando novamente após esse período. O filhote mama por mais ou menos nove meses e, durante esse período, pode ser visto agarrados às costas da mãe.