O prefeito de Sorocaba, Rodri­go Manga, anunciou na ma­nhã desta sexta-feira (24), em sua rede social, que a cidade receberá a segunda unidade do Bom Prato, que será im­ plantada na Zona Norte. “Era um desejo antigo de Soro­caba e que felizmente se con­cretizou”, disse o prefeito, an­tes de afirmar que a nova uni­dade só foi possível com o apoio da deputada estadual Maria Lucia Amary (PSDB).

“Inicialmente Sorocaba não es­tava contemplada pelo Gover­no do Estado, mas com a luta dela, conseguimos esse impor­ tante benefício”, afirmou. “Agora é uma realidade, recebi o sim do Secretário de Desen­volvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, e também do vice-governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, e na mesma hora liguei para o prefeito Rodrigo Manga, que se dispôs a ver o imóvel onde será o futuro Bom Prato”, emendou a deputada.

Além disso, Manga também anunciou que, em breve, a ci­dade também terá sua primei­ra unidade de uma espécie de “Bom Prato municipal”, que fi­cará localizado próximo à San­ta Casa. “Em conversas com o Padre Flávio (Miguel Jr.), ele comen­tava sobre a dificuldade de muitos acompanhantes de pa­cientes da Santa Casa conse­guirem se alimentar. Já pedi orçamento para termos um Bom Prato municipal. Vou sentar com o Padre Flávio para que isso seja na Santa Casa, uma vez que a Zona Norte vai ter o Bom Prato estadual”.

Bom Prato

A atual unidade do Bom Prato em Sorocaba está locali­zada próxima ao Hospital Re­gional e oferece refeições de qualidade e baixo custo para pessoas de baixa renda. Os va­lores são: café da manhã a R$ 0,50; e almoço e jantar a R$ 1,00. São oferecidas cerca de 1.600 refeições diárias.

Criado em dezembro de 2000 pelo Governo do Estado de São Paulo, o Programa Bom Prato serve diariamente mais de 93 mil refeições, e está pre­sente em 59 restaurantes, sen­do 22 localizados na Capital, 12 na Grande São Paulo, oito no litoral e 17 no interior.

A alimentação é balancea­da com 1.200 calorias, com­ posta por arroz, feijão, salada, legumes, uma proteína, fari­nha de mandioca, pão, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da época). 

Em setembro de 2011, to­das unidades começaram a servir café da manhã, onde é oferecido café com leite, acho­colatado ou iogurte, pão com margarina, requeijão ou frios e uma fruta da estação. A refeição, de 400 calorias em média, custa R$ 0,50 ao usuário.

Segundo reportagem do Cruzeiro do Sul de abril deste ano, houve aumento de 16,78% no número de refeiçõ­es ofertadas no primeiro tri­mestre de 2021 -- foram 101.152 refeições ofertadas frente às 86.617 no mesmo pe­ríodo do ano passado.