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Pandemia

Sorocaba confirma mais cinco casos da variante Delta e total na cidade sobe para 21

Os novos casos foram confirmados pela Prefeitura de Sorocaba nesta quinta-feira (2) e nenhum caso até o momento evoluiu a óbito por conta da variante

02 de Setembro de 2021 às 19:46
Ana Claudia Martins [email protected]
(Crédito: REPRODUÇÃO)

Sorocaba confirmou mais cinco casos da variante Delta do novo coronavírus na tarde desta quinta-feira (2). Com isso, o total de casos da variante na cidade subiu para 21.

Segundo a Prefeitura de Sorocaba, os cinco novos casos foram na faixa etária entre 23 e 67 anos, sendo três homens e duas mulheres. Nenhum caso evoluiu a óbito e não estão mais na fase de transmissibilidade.

De acordo com a Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba, com a confirmação da circulação da variante Delta, a pasta já adotou medidas que incluem investigação detalhada dos casos e monitoramento dos contatos, testagem dos contatos domiciliares e elaboração da comunicação de risco epidemiológico.

Na última sexta-feira (27), a Prefeitura de Sorocaba confirmou os primeiros 16 casos da variante Delta na cidade. Já na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), as cidades de Salto e Itapetininga confirmaram um caso cada na semana passada.

Ainda conforme a pasta municipal, os 16 primeiros casos identificados da sub-linhagem AY.4 da variante Delta foram na faixa etária entre 19 e 69 anos, sendo 11 mulheres e cinco homens. Nenhum caso evoluiu a óbito e não estão mais na fase de transmissibilidade.

A Prefeitura de Sorocaba informa ainda que o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) do Estado informou a cidade sobre a confirmação dos primeiros casos na semana passada.

De acordo com o governo estadual, a Delta, assim como a Alpha, Beta e Gamma, são classificadas como “variantes de atenção” pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo. Até 23 de agosto, análises do Instituto Adolfo Lutz e do Centro de Vigilância Epidemiológica Estadual identificaram 3 casos autóctones de Beta, 36 de Alpha e 888 de Gamma.

Já a confirmação das variantes ocorre por meio de sequenciamento genético, um instrumento de vigilância, ou seja, de monitoramento do cenário epidemiológico, que não deve ser confundido com diagnóstico, este sim de caráter individual. Portanto, não é necessário, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante.

Na última terça-feira (31), a Secretaria de Estado da Saúde informa que o total de casos positivos no estado de São Paulo chegou a 764. E no Brasil, conforme o Ministério da Saúde, até o último dia 31 de agosto, um total de 2.613 casos confirmados da variante Delta foram registrados, o que representa um aumento de 86% em relação ao número da semana passada, quando o total era 1.405 casos confirmados.

Em 5 de julho de 2021, o governo estadual confirmou oficialmente a variante Delta do coronavírus em São Paulo. “Apesar do potencial de maior transmissibilidade em comparação a outras variantes do novo coronavírus, a Delta ainda não demonstra impacto nos indicadores da Covid-19 em São Paulo”, informa a Secretaria de Estado da Saúde.

A variante Delta do SARS-CoV-2 (B.1.617.2), identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020, está sendo responsável pelo aumento do número de casos de Covid-19, inclusive em países onde a pandemia parecia controlada, como Israel e Reino Unido, devido à sua grande capacidade de transmissão.
Cada indivíduo infectado com a variante delta pode transmitir o vírus para outras quatro a sete pessoas, ou seja, ela é 50% a 100% mais transmissível do que as demais cepas do SARS-CoV-2.

No Brasil, a variante dominante ainda é a gama (P.1, amazônica). De acordo com o boletim epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo Butantan, no estado de São Paulo a gama é responsável por 89,82% dos casos, seguida da P.1.2 (4,22%), da alfa (B.1.1.7, britânica) e, em quarto lugar, da delta, com 0,54% dos casos.