A agonia dos artistas do circo Global Max, noticiada em abril pelo Cruzeiro do Sul, também chegou ao fim. Depois de ficar mais de um ano parado em Sorocaba, o picadeiro voltou a circular pelo Brasil. Atualmente está no bairro de Americanópolis, situado entre Cidade Ademar e Jabaquara, na cidade de São Paulo.

Assim como a trupe do Circo Portugal, durante a paralisação, os integrantes do Global precisaram buscar outras formas de ganhar dinheiro. Eles também contaram com doações de mantimentos e recursos financeiros de pessoas físicas, empresas, entidades e da Prefeitura de Sorocaba.

Agora, o momento ruim ficou para trás. Segundo a proprietária do circo, Rizia Moura de Oliveira Signorelli, 34 anos, as apresentações já foram retomadas, em conformidade com todos os protocolos sanitários. Atualmente, o circo funciona com parte de sua capacidade. Por outro lado, o número de espetáculos igualmente foi normalizado, sendo em dias úteis e três aos finais de semana.

Conforme Rizia, a decisão de acabar com a redução e retomar todas as apresentações foi tomada para garantir a segurança do público. “Fica melhor, porque não há lotação”, acredita. Apesar do retorno integral dos shows, ela diz que o picadeiro ainda não conseguiu recuperar o volume de público e a arrecadação. Mesmo assim, só o fato de poder voltar a trabalhar já faz a fundadora do Global Max respirar mais aliviada. “É só gratidão por subir no palco e ver a alegria de todos”, disse. (Vinicius Camargo)