Ao longo dos anos, muitos artistas locais ganharam projeção na arte, seja na música, na televisão ou na literatura. Sorocaba é o berço de muitos talentos que conquistam aplausos e levam um pouco das raízes da cidade para o resto do mundo. Francisco Stein e DJ Moraes são exemplos da arte sorocabana entrevistados do Remix Especial desta quinta-feira (19), publicado no IGTV do Instagram do jornal Cruzeiro do Sul.

Sorocaba é o lar do artista Francisco Stein, que faz mapas à mão e traz vida às rotas traçadas pelos tropeiros. “Todo livro tem que ter um mapa para a pessoa se localizar. Fiz muitas reproduções de mapas antigos, mas é um pouco mais simples. Criar um mapa é algo bem mais complicado. São poucos documentos, muitas controvérsias, muitas lacunas”. Ele também criou um mapa histórico para retratar a origem das famílias espanholas de Sorocaba.

Hip hop

O DJ Moraes é outro artista da cidade. Com apenas oito anos na carreira musical, ele é um dos criadores do coletivo Peso Gang, que incentiva a cultura alternativa do hip hop em Sorocaba. DJ Moraes já teve experiência com grandes nomes da música brasileira como Criolo, Emicida, Rael, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Flora Matos, entre outros.

Para ele, a pandemia trouxe muitos impactos negativos na parte financeira do setor cultural. Mas ele se reinventou com novos projetos e criou um selo que se chama Garimpo. DJ Moraes acredita que a arte tem um poder de mudar vidas, e que apesar de Sorocaba ser uma cidade culturalmente muito rica, ainda é pouco conhecida e valorizada. (Kally Momesso - programa de estágio / Supervisão: Eric Mantuan)