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Farmácia

Medicamento de alto custo está em falta

13 de Agosto de 2021 às 00:01
Ana Claudia Martins [email protected]
Farmácia de Medicamentos Especializados fica no CHS.
Farmácia de Medicamentos Especializados fica no CHS. (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (8/7/2021))

Pacientes de Salto, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), reclamam da falta de medicamento de alto custo. Eles afirmam que está faltando o remédio Micofenolato de Sódio 360g, que é usado pelos pacientes que fizeram transplante renal.

Segundo os pacientes, em Salto há uma farmácia de alto custo, com funcionários da Prefeitura de Salto, mas que o medicamento é enviado pelo governo estadual ao município.

É o caso de Odair Romero, 63 anos, que é transplantado renal há 18 anos e desde então toma o medicamento mensalmente. Ele afirma que o remédio é necessário para evitar a rejeição do órgão transplantado e que, por conta disso, não pode ficar sem tomar a medicação. “Não tem o remédio na farmácia comum e mesmo se tivesse seria impossível comprar porque ele custa mais de R$ 12 mil”, afirma Odair.

O paciente afirma ainda que quando iniciou o tratamento com o medicamento fazia a retirada do mesmo na farmácia de alto custo do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). “Como moro em Salto antes tinha que buscar o remédio em Sorocaba, mas depois que passou a ser trazido para o município é mais fácil retirar aqui”, aponta.

Questionado a respeito, o governo estadual informa que a aquisição e distribuição do medicamento Micofenolato de Sódio 360g aos Estados é de responsabilidade do Governo Federal, que até o mês passado havia entregado à São Paulo somente 9% das 3,8 milhões de unidades solicitadas para atender os pacientes em todo o Estado. “O quantitativo foi regularizado e está sendo distribuído aos municípios, incluindo o de Salto, que deve receber o medicamento até semana que vem”, informa.

O governo estadual informou ainda que a Farmácia de Medicamentos Especializados (FME) de Sorocaba, na qual o paciente citado na matéria tem cadastro, já comunicou o paciente quanto à possibilidade de retirada presencial. “Contudo ele optou por retirar no município de residência”, destaca a pasta estadual. (Ana Cláudia Martins)