Ontem, por volta das 22h, a vaquinha on-line aberta pela família do influenciador digital sorocabano Anderson Sodré, de 26 anos, encontrado morto na última quarta-feira (4), em um apartamento em São Francisco, na Califórnia, Estados Unidos, somava a arrecadação de R$ 50.538,03, por meio de 717 apoiadores.

O governo norte americano exige o pagamento de R$ 50 mil para liberar o corpo do brasileiro, fora a despesa do trâmite para trazê-lo de volta ao Brasil. Sem recursos para arcar com os custos, tem recebido a ajuda necessária.

Enquanto a família se empenha em Sorocaba, no final da semana o governo dos Estados Unidos anunciou uma nova linha de investigação para apurar em quais circunstâncias aconteceu o crime e seus responsáveis.

Inicialmente, a suspeita era de que o jovem sorocabano, que ficou famoso nas redes sociais como Ander Jackson, havia cometido suicídio. Porém, o governo dos EUA entrou em contato com um membro da família para comunicar que, na verdade, a morte se tratava de um homicídio.

Anderson Sodré morava nos Estados Unidos desde 2018 e trabalhou como motorista de aplicativo e cuidador de crianças. Ele denunciou episódios de racismo que sofreu quando viveu com uma família em Orno, cidade próxima a Minneápolis.

Em nota, o Itamaraty, informou que está ciente do caso. No entanto, o traslado funerário de brasileiros falecidos no exterior para o Brasil é uma decisão da família, que espera a ilucidação rápida do caso em solo norte-americano e pagar todas as despesas exigidas para trazer o corpo de Ander Jackson para ser sepultado em Sorocaba. (Da Redação)