A chegada do inverno trouxe uma onda de frentes frias para a região de Sorocaba. Algumas cidades vizinhas chegaram a zerar os termômetros no final de junho. O registro dessas variáveis climáticas é feito por meio de estações meteorológicas, essas ferramentas monitoram e elaboram históricos das condições atmosféricas da área onde se encontram instaladas.

De acordo com o Centro Estadual de Educação Paula Souza, o Sistema de Informações Meteorológicas conta com 15 estações meteorológicas posicionadas e em funcionamento na Unidade de Recursos Hídricos. O sistema tem apoio tecnológico do Comitê de Bacia do Rio Sorocaba Médio Tietê e é financiado pelo Fundo de Recursos Hídricos.

Em Sorocaba, duas estações meteorológicas operam nos campus da Faculdade de Tecnologia (Fatec). Conforme informou o Centro Paula Souza ao jornal Cruzeiro do Sul, a estação convencional funciona desde 1992. Nesta, a coleta dos dados é feita manualmente. Por conta da pandemia, o aparelho, que antes contava com três observadores, atualmente funciona com apenas um, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Já a estação automática iniciou os serviços em 2018 e o levantamento de dados é feito por meios mecânicos. Esta mede dez variáveis climatológicas: pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, velocidade e direção de vento, umidade relativa do ar, radiação global, ponto de orvalho e estimação de três temperaturas (máxima, média e mínima).

Além disso, o Inmet informou que os dados da estação automática de Iperó, instalada na Fazenda Ipanema, são um complemento às informações de Sorocaba.Mesmo com os recursos, esses dispositivos não fazem a previsão do tempo, porém, todas as informações colhidas são repassadas ao Inmet para, enfim, poderem ser usadas no prognóstico do clima, bem como em outras aplicações. Os dados são coletados diariamente, a cada dez minutos. (Wilma Antunes - programa de estágio / Supervisão: Aldo Fogaça)