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Sorocaba

Prédio da ‘Antonio Padilha’ é destaque estadual

04 de Julho de 2021 às 00:01
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Escola foi existe há 125 anos. Prédio é tombado pelo Condephaat.
Escola foi existe há 125 anos. Prédio é tombado pelo Condephaat. (Crédito: BRUNO CECIM / ARQUIVO JCS)

Aos 125 anos, a Escola Estadual Antonio Padilha atende 1.574 alunos dos programas Ensino Integral (PEI), Vence (ensino técnico em parceira com o Centro Paula Souza) e o noturno regular. A escola é referência pelo Centro de Línguas e atualmente oferece cursos de cinco idiomas (espanhol, francês, inglês, alemão e japonês) a 1.009 alunos. O diretor Luiz Antonio Dias Jorge conta que os estudantes são oriundos de vários pontos da cidade e por esse motivo há uma variedade cultural muito rica, o que representa um desafio para os educadores. “Porque essa pluralidade de pensamentos, valores e visões acaba levando à humanização e autorreflexão para propor uma escola mais democrática, pluralista que valoriza a diversidade e promove ações para o enfrentamento das desigualdades sociais”.

Personalidades conhecidas na cidade, em suas diversas áreas de atuação, estudaram na Antonio Padilha. Entre os nomes destacam-se o ex-diretor Wilson Ramos Brandão e a professora Jordina do Amaral, que se tornaram patronos de outras escolas estaduais, além do goleiro da Seleção Brasileira de 1944/45, Oberdan Cattani, falecido em 2014.

Também estudou na unidade o delegado Osmar Guimarães Júnior atual diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 7) e membro do Conselho da Polícia do Estado de São Paulo.

O prédio e sua história

O primeiro grupo escolar de Sorocaba foi inaugurado em 1896 e se deu por um movimento da sociedade local, tendo como mentor o comerciante e vereador Antonio Padilha de Camargo, que faleceu antes de ver seu sonho realizado. Inicialmente instalada em um imóvel alugado pela prefeitura, anos depois a escola foi transferida para o atual prédio, construído especialmente para abrigar a unidade, como parte de um conjunto de projetos de autoria de Manuel Sabater.

A construção é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

A EE Antonio Padilha é composta de dois prédios ligados por uma passarela, em uma nítida sinergia do primeiro edifício construído no início do século XX com a outra construção, da década de 70. “O que mais me chama atenção na construção é o jardim interno, onde todas as salas dão vista para esse local. É um lugar aconchegante, traz calma, é bem gostoso”, conta Luiz Antonio.

Para o diretor, que tem 40 anos de experiência na educação, a escola representa “um crescimento pessoal, com foco no desenvolvimento de valores como respeito, solidariedade voltada com um olhar coletivo, com objetivo do desenvolvimento das relações interpessoais e intrapessoais”. (Da Redação, com informações da Agência SP)