Sorocaba
Reforma da legislação penal segue em análise na subcomissão da CCJ
Proposta adequa leis contra os criminosos
O deputado federal Capitão Derrite (PP) afirmou, na terça-feira (15), que a subcomissão da qual faz parte, e que analisa a reforma penal do Brasil, deverá entregar à sociedade leis mais proporcionais e adequadas contra os criminosos. As declarações foram dadas durante participação dele no Jornal da Cruzeiro, da Cruzeiro FM 92,3.
Em Brasília, ele faz parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele também atua em diversas comissões temáticas ou temporárias. O parlamentar foi eleito recentemente presidente da subcomissão especial da Câmara Federal, dentro da CCJ, que aprecia a reforma da legislação penal brasileira. “Qual que é o nosso objetivo? É entregar para a população uma lei de execução penal, não digo severa, mas mais proporcional e adequada a punibilidade dentro da sociedade. O que existe para o Brasil hoje é a impunidade para o criminoso”, afirma o parlamentar.
“A sociedade não admite mais essa legislação fraca que favorece a impunidade para o criminoso. No Brasil, infelizmente, o crime compensa para o criminoso e o nosso objetivo é entregar uma legislação justa, que puna aqueles que cometam crimes, para que pare de olhar para o coitadinho -- criminoso -- como vítima da sociedade e passe a olhar para a vítima -- de fato”, acrescenta.
Durante a entrevista, Derrite também comentou sobre a antecipação do calendário de vacinação contra a Covid no Estado de São Paulo. “Desde o início da pandemia venho apoiando qualquer iniciativa que venha trazer mais vacinas para a população brasileira. Fui favorável a um projeto de lei que permitia que as empresas comprassem vacinas para vacinar seus funcionários. Agora, precisa ver se vai cumprir, por que o governador para prometer é bom, para cumprir ele deixa a desejar”, afirmou numa referência a João Doria (PSDB), governador do Estado de São Paulo. “Caso isso seja cumprido, ficarei muito feliz”, comenta.
Sobre o andamento da CPI da Pandemia, em Brasília, o deputado afirmou que a ação é 100% política. “Ninguém está interessado ali em elucidar fatos, saber o que foi feito com o dinheiro público”, garante. (Da Redação)