No primeiro trimestre de 2021, o Saae recebeu 4.021 chamados relacionados à rede coletora de esgoto, com uma média de 1.350 chamados mensais. Há casos em que são necessárias intervenções, como troca de parte da rede, demandando abertura do pavimento e escavação até chegar ao ponto danificado. Porém, na maioria das vezes, o problema é solucionado com o simples desentupimento e lavagem da rede. A cidade tem, hoje, aproximadamente 1.451 quilômetros de redes de esgoto.

“A conscientização da população, sobre o correto uso da rede, é determinante para o sucesso do nosso trabalho”, aponta o diretor-geral do Saae/Sorocaba, Ronald Pereira da Silva. A recomendação é que objetos estranhos sólidos, como peças de metais, plástico, tecidos, papel higiênico, preservativos ou absorventes, nunca devem ser descartados em ralos, pias, vasos sanitários ou caixas de gordura.

A água da chuva também não deve ser direcionada à rede de esgoto que, além de provocar transbordamento do poço de visita, carrega areia e outros sólidos que provocam o entupimento, podendo, inclusive, ocorrer retorno dos efluentes nas residências. A situação se agrava em períodos de chuvas fortes. O correto é o lançamento de água pluvial diretamente para a rua.

“Para evitar vazamentos, a autarquia faz trabalho preventivo periódico, com a limpeza e lavagem das redes coletoras de esgoto. Mas, novamente, a conscientização da população é fundamental para o sucesso do nosso trabalho”, complementa o diretor-geral do Saae.

Sorocaba coleta, atualmente, 97,5% e trata 100% do esgoto produzido pelos sorocabanos. (Da Redação)