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Covid-19

Taxa de ocupação é de 100% na rede pública

10 de Junho de 2021 às 00:01
Marcel Scinocca [email protected]
Os dados são obtidos a partir de sequenciamento genômico de uma parcela dos testes diagnósticos positivos
Os dados são obtidos a partir de sequenciamento genômico de uma parcela dos testes diagnósticos positivos (Crédito: JORNAL DA UNESP)

Sorocaba manteve, ontem (9), a taxa de ocupação em 100% nos leitos de UTI e estabilização de todas as unidades municipais públicas de saúde. Com isso, não haviam vagas nas sete unidades que atendem a rede. A situação também atingiu a única UTI infantil da rede pública. As informações são da Secretaria de Saúde de Sorocaba (SES).

Segundo o boletim epidemiológico, Santa Casa, Hospital Amhemed e Santa Lucinda, que têm leitos de UTI, estavam com todas essas acomodações com pacientes. Somados, são 60 leitos de alta complexidade. A situação era a mesma nos 41 leitos dos quatro centros de estabilização Covid da cidade: São Guilherme, UPH Norte e Oeste -- que voltou a oferecer 12 leitos -- e na UPA do Éden. Os leitos de estabilização são chamados assim por apresentarem suporte ventilatório avançado.

Na rede privada, Unimed, Samaritano e Evangélico também apresentavam 100% em seus leitos de UTI. A lotação total também era problema para os leitos de enfermaria. O problema poderia ser verificado em três unidades da rede pública -- Ambulatório Médico de Especialidade (AME) CTE São Guilherme e CTE Éden e em três da rede privada -- Samaritano, Evangélico e Unimed.

Pacientes de Sorocaba

O número de pacientes de Sorocaba que estavam internados em leitos de UTI voltou a subir, somando 195, o maior desde 5 de abril. O recorde nesse tipo de internação ocorreu em 1º de abril, com 223 pessoas da cidade nesse tipo de acomodação hospitalar. Ao menos 35 pessoas estavam na fila de espera para UTI, sete a menos que na terça-feira (8). O número total de internações era de 413, sendo 218 em enfermaria.

Novas mortes

Com 16 novos óbitos, Sorocaba tem agora 2.029 mortes em função da pandemia. As mortes ocorreram entre 11 de março e 7 de junho. Nesses casos, a demora, como sempre justifica a Prefeitura, é que se trata da chamada retroalimentação. Ou seja, as mortes ocorreram num determinado dia, até meses atrás, mas só são informadas à Secretaria de Saúde de Sorocaba na data da divulgação, como esse caso, de 11 de março. O detalhe é que a vítima faleceu em uma unidade de urgência e emergência da rede pública.

As vítimas tinham entre 38 e 88 anos. Três delas não tinham fatores de risco para o novo coronavírus. Entre as demais vítimas, seis tinham hipertensão e quatro cardiopatia. Três mortes ocorreram na rede privada de saúde da cidade. Pelo menos quatro mortes são de pessoas que pertenciam a grupo de pessoas que já foram vacinadas.

A cidade manteve o número de quatro óbitos em investigação e registrou 485 novos casos confirmados com a doença, elevando o total de 63.798 para 64.283. Houve ainda aumento do número de recuperados, chegando ao total de 60.911, com 271 novos registros. O número de pessoas em isolamento domiciliar chegou a 1.065. Outras 1.144 aguardavam resultado de exame. O número de descartados por resultados negativos da doença aumentou para 127.863. (Marcel Scinocca)

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