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Sorocaba

Matheus Maylasky se tornou cívico-militar com 83,6% de aprovação

A Secretaria da Educação (Sedu) de Sorocaba realizou consulta pública em outubro de 2020

20 de Maio de 2021 às 16:06
Da Redação [email protected]
A escola municipal Matheus Maylasky recebeu 308 votos para se tornar cívico-militar, sendo 258 a favor e 50 contra
A escola municipal Matheus Maylasky recebeu 308 votos para se tornar cívico-militar, sendo 258 a favor e 50 contra (Crédito: Fábio Rogério (18/05/2021) )

Atualizada em 24/05/2020, às 15h20

A escola municipal Matheus Maylasky, na Vila Santa Rita, em Sorocaba, foi escolhida para se tornar a primeira instituição de ensino cívico-militar da cidade a partir de consulta pública. Em pesquisa realizada pela Secretaria da Educação (Sedu), em 9 de outubro de 2020, 83,6% dos entrevistados indicaram a unidade de ensino para receber o sistema, entre cinco opções. A informação foi divulgada pela Sedu nesta quinta-feira (20), a pedido do jornal Cruzeiro do Sul.

Segundo a pasta, a consulta foi feita virtualmente e, também, por meio de formulário impresso. Além da Matheus Mayslasky, outras quatro escolas municipais com ensino fundamental 2 eram candidatas a migrar para o novo modelo. São elas: Dr. Achilles de Almeida, Professor Flávio de Souza Nogueira, Dr. Getúlio Vargas e Leonor Pinto Thomaz.

De acordo com a secretaria, a Maylasky teve 308 votos, sendo 258 a favor e 50 contra. Já a Achilles de Almeida obteve 331 votos, sendo 258 favoráveis e 73 contrários. A escola Flávio de Souza, por sua vez, recebeu 355 votos. Do total, 283 foram favoráveis e 72 contrários. A Getúlio Vargas foi contemplada com 313 votos, dos quais 234 a favor e 79 contra. Por fim, a Leonor Pinto teve 233 votos, sendo 188 a favor e 45 contra.

De todas as unidades de ensino, a Flávio de Souza teve o maior número de votos favoráveis para se tornar cívico-militar. Foram 283, ante 258 da Matheus Maylasky. Mas a mais votada não foi selecionada porque a consulta pública considerou os dados proporcionais, e não absolutos. Isto é, foram contabilizados os votos de acordo com o total de professores e profissionais atuantes nas escolas, alunos matriculados e pais ou responsáveis dos estudantes. "Assim, a análise levou em conta o número da comunidade escolar, que, no caso da E.M Matheus Maylasky, é maior", afirmou a Sedu, em nota. 

Cívico-militar

A cerimônia de instalação do modelo cívico-militar na Maylasky ocorreu na segunda feira da semana passada (17 de maio). A unidade de ensino foi a primeira a começar os trabalhos no Estado de São Paulo dentro do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), do Ministério da Educação (MEC).

Conforme o projeto, 13 militares da reserva atuariam na instituição, com o objetivo de reforçar valores cívicos e melhorar a qualidade de ensino. No entanto, a Justiça determinou, na terça-feira (18), a suspensão da implementação do Pecim na cidade. A decisão, da juíza Erna Thecla Maria Hakvoor, atendeu a um pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).

Na decisão, a magistrada alegou haver uma deliberação do Conselho Municipal de Educação (CMESO) que estabelece a não implantação do Pecim na cidade enquanto o projeto não passasse pela análise técnica do conselho. Entretanto, a Prefeitura não seguiu a determinação e instalou a escola cívico-militar sem consultar o CMESO.