Pandemia
Fase de transição é prorrogada até 31 de maio
Governo autorizou a ampliação da capacidade de atendimento no comércio e serviços de 30% para 40%
O governo estadual prorrogou a fase de transição até 31 de maio, ampliando a capacidade de atendimento das atividades comerciais e de serviços de 30% para 40%, a partir de 24 de maio, com manutenção de funcionamento entre 6h e 21h. Também foi mantido o toque de recolher entre 21h e 5h. O motivo, segundo o Estado, é o novo aumento da ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) para a Covid-19.
Contudo, já a partir do 1º de junho todo o Estado de São Paulo entrará em uma nova fase, que vai ampliar o horário de funcionamento do comércio e dos serviços até 22h e ampliar a capacidade para até 60%.
O toque de recolher será das 22h às 5h. Também será ampliada a capacidade de testagem, principalmente com procedimentos rápidos.
Assim, até o dia 31, estabelecimentos comerciais, galerias e shoppings podem funcionar das 6h às 21h. O mesmo expediente é seguido por serviços como restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus. Já a partir do dia 1º, o horário permitido será das 6h às 22h.
Para evitar aglomerações, a capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados será limitada em 40% a partir do dia 24. Já no dia 1º de junho, a capacidade máxima passa a ser de 60%.
Continuam liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.
Ainda continua mantida a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais, e o escalonamento do horário de entrada e saída de atividades do comércio, serviços e indústrias.
A fase de transição teve início no dia 18 de abril e foi dividida em duas etapas. Na primeira, que durou até o dia 23 de abril, as atividades comerciais passaram a ser permitidas, além da realização de cultos e cerimônias religiosas.
Já na semana seguinte, além das atividades comerciais, também foram liberadas as atividades do setor de serviços. Com isso, restaurantes e similares, salões de beleza e barbearias, parques, atividades culturais e academias puderam reabrir desde então, com exceção dos bares.
Aumento nas internações
A média móvel de novas internações relacionadas ao novo coronavírus no Estado está em uma curva ascendente desde o dia 6 de maio, quando marcava taxa de 2.195 hospitalizações por dia, chegando a 2.376 na terça-feira (18).
O número é superior ao pico da pandemia de 2020, quando chegou a 1.972 em 16 de julho, embora seja inferior ao auge desde ano, quando se alcançou o patamar de 3.999 hospitalizações em 26 de março.
A taxa é superior a registrada antes do agravamento da segunda onda: 1.445 hospitalizações, em 16 de fevereiro. No início de novembro, essa média era de 840.
Segundo dados do governo na tarde de terça-feira, a média de ocupação era de 78,8% em UTI e 60% em leitos de enfermaria. Ao todo, são 105.105 óbitos e 3.112.624 casos confirmados da doença no Estado. (Ana Cláudia Martins)