Sorocaba
Região espera chegada de 24,4 mil doses
Coronavac será disponibilizada para pessoas com 64 anos (2ª dose) e gestantes e puérperas que aguardam 1ª aplicação
O governo estadual informou ao jornal Cruzeiro do Sul que a região de Sorocaba receberá neste final de semana mais 24,4 mil doses da vacina do Butantan (Coronavac) para aplicação da segunda dose em pessoas com 64 anos e para a imunização, com a 1ª dose, das gestantes e puérperas (mães de recém-nascidos) com comorbidades e a partir de 18 anos. A Prefeitura de Sorocaba, no entanto, informa que continua aguardando a chegada de novas doses para retomar a imunização desse público contra a Covid-19.
A vacinação das gestantes e puérperas foi suspensa na semana passada, após determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde com os imunizantes da Astrazeneca/Oxford.
Com isso, o governo estadual definiu que a imunização de grávidas e puérperas começará na segunda-feira (17), em todo o Estado, após remanejamento de vacinas e entrega de mais doses da Coronavac ao Ministério da Saúde e à chegada de mais imunizantes da Pfizer destinadas à capital, conforme definido pelo órgão federal.
Conforme o Estado, no total, 100 mil gestantes e mulheres adultas (com 18 anos ou mais) que tiveram partos recentes poderão se vacinar com estes dois tipos de vacinas.
A orientação é que as grávidas, em qualquer período gestacional, deverão também apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. Já as puérperas podem utilizar a declaração de nascimento da criança.
Para ambos os casos, é necessário comprovar a comorbidade apresentando documentos de saúde como exames, receitas, relatório ou prescrição médica, bem como cadastros pré-existentes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
A relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde é: doenças cardiovasculares; insuficiência cardíaca (IC); cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndromes coronarianas; valvopatias; miocardiopatias e pericardiopatias; doença da aorta; dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênitas no adulto; próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; diabetes mellitus; pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente (HAR); hipertensão arterial (estágio 3); hipertensão arterial (estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade); doença cerebrovascular; doença renal crônica; imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer); anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves); obesidade mórbida, e cirrose hepática. (Ana Cláudia Martins)