Vacinação
Itapetininga imunizou 18 gestantes com comorbidades com AstraZeneca
Município informou que nenhuma delas teve reação à vacina e que imunização ocorreu antes da suspensão
Itapetininga imunizou no total 18 gestantes com comorbidades com a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford na segunda-feira (10). A informação é da própria Prefeitura de Itapetininga.
A imunização ocorreu antes do aviso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde, na noite do mesmo dia, suspendendo a imunização contra a Covid-19 com a AstraZeneca em gestantes.
No dia seguinte, ambos os órgãos também suspenderam a vacinação com o imunizante em puérperas, ou seja, mães de recém-nascidos. A suspensão foi acatada pelo governo estadual, o que cancelou, temporariamente, a vacinação contra a Covid-19 para esse público.
Contudo, nesta quarta-feira (12), o governo estadual anunciou que a vacinação para as gestantes e puérperas, com 18 anos ou mais e com comorbidades, deverá ser retomada na segunda-feira (17), mas com outras vacinas. Porém, cidades da região de Sorocaba ainda não receberam tais doses. O Cruzeiro do Sul questionou o governo estadual a respeito, mas até o momento não houve resposta.
Segundo o Departamento de Vigilância Epidemiológica de Itapetininga, foram vacinadas na segunda-feira (10), data então prevista para a imunização, 18 gestantes com comorbidades. “Diante do anúncio da Anvisa, feito na noite da segunda (10), a vacinação foi temporariamente suspensa.”,informa o órgão municipal.
A Vigilância Epidemiológica do município informou também que nenhuma das gestantes vacinadas com a vacina AstraZeneca apresentou reação adversa à vacina.
A Prefeitura de Itapetininga informou também que as 18 gestantes imunizadas foram orientadas a informar o médico que faz o acompanhamento pré-natal e comuniquem a Vigilância Epidemiológica do município ou a unidade de saúde mais próxima de sua casa, caso percebam sintomas adversos.
“O município ressalta que segue rigorosamente as etapas de vacinação definidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, e o Plano Estadual de Imunização (PEI) e do Governo do Estado de São Paulo”, diz nota enviada ao jornal Cruzeiro do Sul. (Da Redação)
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