Pandemia
Sorocaba registra fila de espera para UTI Covid-19 pelo segundo dia
O número total de pessoas de Sorocaba internadas pela Covid -- com suspeita ou confirmação da doença -- aumentou pelo quinto dia seguido e é o maior desde 19 de abril
Sorocaba teve fila de espera para UTI, nesta terça-feira (11), pelo segundo dia seguido. Ainda conforme o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Sorocaba (SES), sete unidades de saúde da cidade com UTI Covid estavam com 100% de ocupação. Foram confirmados 13 óbitos, 309 novos casos e 289 recuperados.
Conforme os dados, a taxa de ocupação dos leitos Covid para UTI havia atingido 100% nas seguintes unidades da rede pública: Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) -- administrado pelo Estado --; Santa Casa de Sorocaba -- maior referência de UTI para a rede municipal --; CTE São Guilherme; CTE Zona Oeste; hospital Amhemed. Na rede privada, a situação também era registrada em duas unidades, sendo os hospitais Evangélico e Unimed.
O número total de pessoas de Sorocaba internadas pela Covid -- com suspeita ou confirmação da doença -- aumentou pelo quinto dia seguido é o maior desde 19 de abril. Ao menos 157 estavam internadas em leitos de UTI e outras 165 estavam internadas em enfermaria. Com relação a esses pacientes de enfermaria, o número de ontem é o maior desde 17 de abril. Seis pessoas aguardavam na fila por leitos, sendo cinco de UTI. Com relação a enfermaria, cinco unidades de saúde estavam com 100% de ocupação.
Ainda conforme os dados, com 289 recuperados, a cidade chegou ao total de 53.697 pessoas nessas condições. Os casos confirmados com a doença passaram de 56.207 para 56.516, com 309 novos registros. Ao menos 302 aguardavam resultado de exame. Ainda pelo dados, 882 estavam em isolamento domiciliar. O número de descartados por resultados negativos da doença aumentou para 117.796.
Com os 13 novos registros, os óbitos com a confirmação da doença aumentaram para 1.739. Do total de vítimas, oito eram mulheres. As vítimas tinham entre 37 e 83 anos. Quatro das vítimas não tinham comorbidade para o novo coronavírus. As mortes ocorreram entre 4 e 11 de maio. (Marcel Scinocca)