Sorocaba voltou a ter fila de espera para UTI Covid depois de 17 dias. Isso ocorreu porque houve aumento no número de pessoas residentes na cidade internadas nesse tipo de leito, sendo o maior em 22 dias. O boletim epidemiógico da Secretaria de Saúde de Sorocaba (SES) divulgado ontem (10) aponta também 248 recuperados do novo coronavírus e 174 novos casos confirmados. Houve 15 novos óbitos.

Conforme as informações, 157 pessoas estavam em leitos de UTI da cidade ontem. No dia anterior, eram 129. Trata-se do maior número desde 19 de abril. O total de internações, contando com os pacientes de enfermaria, também subiu, sendo o maior desde 22 de abril. Segundo os dados oficiais, 308 pessoas estavam em unidades de saúde da cidade. Em 22 de abril, até então o maior índice dos últimos dias, eram 310 pessoas.

O aumento de internações em Sorocaba refletiu no censo diário dos leitos Covid. Quatro unidades de saúde de Sorocaba voltaram a apresentar 100% de ocupação em leitos de UTI -- entre elas a Santa Casa e o Centro de Estabilização do São Guilherme. Nove moradores da cidade aguardavam leitos de UTI na data. Houve também 100% de ocupação da rede privada, sendo Samaritano e Unimed -- que registrou, desde semana passada, aumento de 30% na ocupação de UTI.

A cidade registrou também o aumento do número de recuperados da Covid-19, chegando ontem ao total de 53.408. Os casos confirmados com a doença passaram de 56.033 para 56.207 na cidade. O total de pessoas com suspeita de contaminação pelo coronavírus e que aguardam resultados subiu de 838 para 739. A soma de descartados por resultados negativos da doença subiu para 117.454. Pelo menos 897 estavam em recuperação.

Os óbitos com a confirmação da doença aumentaram para 1.726, com 15 novos registros. As vítimas tinham entre 40 e 86 anos. As mortes foram registradas entre 28 de março e 11 de maio. Cinco pacientes não tinham comorbidades para o novo coronavírus. Os demais eram obesos, diabéticos ou cardiopatas. Oito mortes ocorreram em hospitais particulares. Sete delas -- ou 100% das mortes registradas na rede pública -- foram em unidades de urgência e emergência de Sorocaba. (Marcel Scinocca)