Alguns condomínios residenciais de Itu e ao menos dois bairros da cidade tiveram o abastecimento de água interrompido desde às 22h de ontem (6). Alguns bairros também terão redução de pressão nas redes de distribuição. A informação é da Companhia Ituana de Saneamento (CIS), que lançou ontem uma companha de uso consciente de água e afirmou que o Estado enfrentará o ano mais seco de sua história.

Apesar de garantir que “não há risco para racionamento para a cidade”, entretanto, a “CIS e a Prefeitura de Itu dizem que já estão adotando medidas para garantir o abastecimento da população neste ano tão seco e evitar o rodízio”, comenta o superintendente da CIS. Ainda estamos em maio, mas, sem citar fontes, a autarquia diz se preparar “para o ano mais seco da história de São Paulo”.

O superintendente da CIS, Reginaldo Santos afirma que condomínios residenciais e os bairros Paraíso 01 e 02, que possuem imóveis com maior capacidade de reservação de água, têm abastecimento interrompido durante à noite, a partir das 22h. A CIS também reduziu a quantidade de água tratada na ETA Rancho Grande durante à noite, com diminuição de pressão nas redes de distribuição da região central. A bomba pressurizadora de rede localizada no bairro São Luiz também é desligada entre 22h e 5h, com redução de pressão nas redes de distribuição deste bairro e entornos.

Por fim, ainda conforme a CIS, o Sistema Itaim, que abastece os bairros Potiguara, Chácaras Reunidas Ipês, Jd. Oliveira, Bom Viver, Santa Inês, Chácaras Florida, Vila Real R1, Uderico Ferrari e Itaim Guaçu está inoperante entre 22h e 5h. “Este manancial possui a situação mais crítica, por isso, necessita maior atenção e preservação”, finaliza Santos.

A Companhia Ituana de Saneamento também anunciou um pacote de obras, segundo a instituição, para melhorar o abastecimento de água em Itu. A CIS também lança sua nova campanha para o uso consciente de água. Com o mote “Juntos vamos enfrentar o ano mais seco da história de SP”, a autarquia quer unir poder público e população na luta contra o desperdício. Atualmente, as represas de Itu operam com média de 68,1% de sua capacidade, assim divididas. Na Bacia do Itaim, o volume é de 40%. (Marcel Scinocca)