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Gestão municipal

Prefeitura cria comissão para unificar o sistema de gestão

Medida é para cumprir o que determina decreto federal 10.540, de 2020

06 de Maio de 2021 às 00:26
Cruzeiro do Sul [email protected]
Prefeitura de Sorocaba tem, atualmente, 9 mil funcionários públicos. Crédito da foto: Pedro Negrão (16/2/2021)
Prefeitura deverá ter sistema único para a questão financeira (Crédito: Pedro Negrão (16/2/2021))

A Prefeitura de Sorocaba formou uma comissão para tratar da unificação do sistema de gestão na cidade. A determinação está no decreto federal número 10.540, de 2020, que definiu que até ontem (5) as cidades brasileiras precisariam traçar e apresentar aos órgãos de controle de gastos públicos - Tribunal de Contas, por exemplo - um plano para a implantação de um sistema unificado, com software que deve fazer o controle da execução orçamentária, administração financeira e acompanhamento de gastos em todos os órgãos e poderes municipais.

Conforme o Executivo, a criação da Comissão de Avaliação deverá discutir a mudança do sistema com a unificação. A Comissão é composta por secretário da Fazenda, um servidor municipal da área de Tecnologia da Informação (TI), um servidor titular do cargo de Contador da Prefeitura e representantes de demais órgãos públicos, como Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Urbes e Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS).

Um decreto foi publicado na segunda-feira (3) tratando sobre o Plano de Ação para unificação de sistema, conforme o decreto federal, “cumprindo o prazo estipulado”. “O assunto está sob acompanhamento do Controle Interno da Prefeitura e do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo”, garante o Executivo.

Gerente de relacionamento de uma empresa especializada em softwares de gestão para o setor público municipal, Sedi Zanella diz que a plataforma única permite que todos os departamentos tenham acesso a uma mesma informação em tempo real. “Isso aumenta muito o controle e elimina a duplicação de dados”. Segundo ele, a plataforma com tecnologia em nuvem garante a atualização de dados de maneira automática e imediata para todos os sistemas, garantindo a uniformização das informações.

Para seguir a nova determinação, o software deve fazer o controle da execução orçamentária, administração financeira e acompanhamento de gastos em todos os órgãos e poderes municipais. O sistema também precisa integrar prefeitura, câmara de vereadores e demais órgãos descentralizados. O uso de sistemas únicos será obrigatório a partir de janeiro de 2023. (Da Redação)