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Motoristas de vans escolares fazem protesto em Sorocaba

03 de Agosto de 2020 às 11:24
Ana Claudia Martins [email protected]

Motoristas de vans fazem protesto em frente a prefeitura em Sorocaba. Crédito da Foto: Vinícius Fonseca (03/08/2020)

 

Motoristas do transporte escolar de Sorocaba realizaram mais um protesto na manhã desta segunda-feira (3), no estacionamento do Paço Municipal, na Prefeitura de Sorocaba. A categoria reivindica um auxílio emergencial do Executivo enquanto durar a pandemia do novo coronavírus. O Jornal Cruzeiro do Sul questionou a Prefeitura de Sorocaba a respeito e aguarda resposta.

Os profissionais afirmam que estão sem trabalhar e sem receber desde abril, já que as escolas suspenderam as aulas por tempo indeterminado. Os motoristas já fizeram vários protestos semelhantes no mesmo local e pretendem continuar com a ação nos próximos dias até serem atendidos pela Prefeitura de Sorocaba.

Alexandre Medeiros, da Associação Sorocabana de Condutores Escolares, disse que a manifestação teve a participação de 30 a 50 motoristas de vans, e representantes de outras duas entidades da categoria: Associação do Transporte Escolar de Sorocaba e Região e Sindicato dos Condutores Escolares de Sorocaba e Região.

Viaturas da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar acompanharam o protesto, que começou por volta das 7h.

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Reunião na prefeitura

Durante o protesto, alguns representantes do protesto foram recebidos no sexto andar do Paço Municipal, onde fica o gabinete da prefeita de Sorocaba, Jaqueline Coutinho, para falar da reivindicação da categoria. Porém, eles não foram recebidos pela chefe do Executivo. “Já pedimos ao município cestas básicas para os trabalhadores, a liberação para que as vans pudessem prestar outros tipos de serviços, e o pagamento de um auxílio emergencial, mas, até o momento, tudo foi negado”, afirma Alexandre.

A categoria disse ainda que espera uma resposta positiva do poder público. “Muitos condutores possuem parcelas dos veículos para pagar todo mês e sem receber correm o risco de perdê-los. Além disso, estão com dificuldades para sustentar suas famílias”, aponta Joelson Souza de Almeida, outro manifestante. (Ana Cláudia Martins)