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Mobilização se limita a ônibus e Sorocaba não para

14 de Junho de 2019 às 00:15

Mobilização se limita a ônibus e Sorocaba não para Comércio atende normalmente no Centro, shoppings e bairros. Crédito da foto: Emidio Marques

SAÚDE - A Secretaria da Saúde da Prefeitura de Sorocaba afirmou que todos os serviços do município funcionaram nesta sexta-feira (14). De acordo com a SES, caso algum paciente não tenha comparecido à consulta agendada devido à ausência de ônibus do transporte público, o atendimento será reagendado sem prejuízos. Para isso, os pacientes deverão comparecer à unidade onde o agendamento ocorreria.

As 32 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a Policlínica Municipal de Especialidades Edward Maluf, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), as Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) e os Pronto Atendimento (PAs) atenderam.

ESCOLAS - A Secretaria de Educação (Sedu) informou que das 160 unidades de ensino da rede pública municipal apenas dois Centros de Educação Infantil (CEIs) -- 22 e 59 -- funcionaram pela manhã, mas foram abertas normalmente a partir do início da tarde. Todas as demais 158 já estavam abertas e em funcionamento normal. Quanto ao fornecimento de merenda, a Secretaria de Abastecimento, Agricultura e Nutrição (Seaban) informou que o serviço estava normal.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc) afirmou que orientou que todas as escolas estaduais permanecessem abertas. Em caso de eventuais faltas, o superior imediato iria analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação. Na parte da manhã as escolas registraram 8,9% de ausências de professores.

BANCOS - O Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região pediu aos funcionários das agências da região central que paralisassem as atividades ao menos durante o ato principal da manifestação, na manhã desta sexta-feira (14), na praça Coronel Fernando Prestes. O serviço de autoatendimento de algumas unidades, no entanto, estava operando normalmente. A agência do Banco do Brasil ficou fechada. O professor universitário César Bolzan, 56 anos, ficou indignado porque precisava usar o caixa eletrônico. “É um absurdo”, disse. “Eu falo cinco línguas, mas esse pessoal que está protestando não trabalha.”

Mobilização se limita a ônibus e Sorocaba não para Unidades de saúde não tiveram problemas no atendimento. Crédito da foto: Erick Pinheiro

Já a operadora de caixa Valéria Rodrigues, 30 anos, levou a mãe Rita Vieira, 83, para tentar resolver questão relacionada ao benefício social que ela recebe. “Não fomos avisadas de que estaria fechado, ninguém comunicou”, comentou ela, que foi de Uber ao Centro. “Gastamos à toa para vir, até pensamos em esperar, mas pelo jeito não vai abrir, então vamos ter que ir embora”, disse.

INDÚSTRIAS - O diretor da regional do Ciesp de Sorocaba, Erly Domingues de Syllos, em nota, informou que “segundo as informações apuradas pelo Ciesp Sorocaba, a greve não teve impacto representativo nas indústrias. As unidades fabris funcionaram normalmente, não gerando prejuízo à produção. Apesar da paralisação do transporte público, cada um procurou caminhos e alternativas para chegar ao trabalho”, disse.

PREFEITURA E SAAE - A Prefeitura de Sorocaba informou que o atendimento ao público, durante todo o período de seu expediente, assim como demais órgãos e autarquias, das 8h às 17h, não foi afetado, transcorrendo normalmente, sem o registro de paralisação ou incidentes. A exceção foi a coleta de lixo, que não houve, porque os motoristas dos caminhões não trabalharam.

Em relação ao Saae, os serviços prestados na central Santa Rosália e Casas do Cidadão ocorreram normalmente. Os serviços externos e operações das estações de tratamento de água e esgoto também transcorreram dentro da normalidade.

VOLTA PARA CASA - Sem ônibus nas ruas de Sorocaba, quem precisou retornar para casa no fim da tarde e início da noite pegou carona, usou transporte por aplicativo ou caminhou. Nos principais corredores de ônibus, desde a avenida Independência, no Éden, até a avenida Itavuvu, zona norte, e avenida São Paulo, zona leste, o trânsito registrou pontos de lentidão no horário de pico das 17h às 19h, mas com movimento semelhante ao de dias comuns.

O comerciário Josiel Dias, de 44 anos, pegou carona com o amigo Felipe Rodrigo, de 31 anos. Dias reclamou dos efeitos da greve: “Eu não vendo, deixo de ganhar comissão, e deserta a cidade. Foi um dos piores dias do mês.” A professora Ana Lúcia Barbosa, de 47 anos, disse: “É isso aí. O Brasil para ir para a frente, só chacoalhando.” (Da Redação)

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