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Mais peixes morrem no lago do Campolim

16 de Dezembro de 2020 às 00:01
Wilma Antunes [email protected]

Mais peixes morrem no lago do Campolim A Secretaria de Meio Ambiente retirou os peixes mortos do lago. Crédito da foto: Vinícius Fonseca (15/12/2020)

Atualizado às 8h35

Novamente, nesta terça-feira (15), mais peixes do lago do parque Carlos Alberto de Souza, no Campolim, em Sorocaba, apareceram mortos. Os moradores do bairro flagram a situação desde domingo (13).

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) fez a retirada dos animais mortos no domingo (14), mas informou que, no momento, não realizará a transferência dos peixes vivos para águas saudáveis. “Não há o que se possa fazer neste momento. Retirar os peixes do lago é tecnicamente inviável agora, já que seria necessário contratar uma empresa para esse trabalho. Importante salientar que vamos monitorar o lago nos próximos dias e, se a situação não se estabilizar, faremos uma intervenção para a remoção dos peixes. Os peixes que morreram estão sendo retirados do lago. Tudo isso será registrado e será um agravante no processo de multa ambiental, assim que o responsável pelo ato criminoso seja identificado”, informa a secretaria.

A Secretaria ainda informou que, no início da manhã desta terça, por volta de 7h30, uma funcionária da Sema esteve no parque e não encontrou peixes mortos no lago. Uma equipe retornará ao local no início da manhã de quarta-feira (16) para verificar e, se tiver mais peixes mortos, vai retirá-los do lago.

A principal suspeita é de que um caminhão tenha sido utilizado para jogar o produto químico em um bueiro na rodovia Raposo Tavares, nas proximidades do Campolim. O caso é investigado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

O Saae diz ter feito todo o trabalho de sucção do produto químico encontrado no lago, rastreamento e localização da área onde ocorreu o despejo criminoso (galeria de águas pluviais da ViaOeste, na marginal da Raposo) e buscas de câmeras de segurança ao redor que pudessem ter registrado a ação. “Conseguimos duas, mas as imagens não alcançaram o local do despejo. Após a sucção de todo material químico do lago, a autarquia realizou jateamento com água limpa justamente para evitar morte de peixes”, alega.

Segundo o Saae, acredita-se que o material despejado seja uma mistura de diversos produtos. Esse material foi coletado e encaminhado para análises nos laboratórios da autarquia. (Wilma Antunes - programa de estágio / Supervisão: Cida Vida)