Buscar no Cruzeiro

Buscar

Lili Aymar usa rede social para desabafar e diz enfrentar perseguição

16 de Outubro de 2019 às 17:17

Lili Aymar usa rede social para desabafar e diz enfrentar perseguição Lili Aymar, prefeita de Araçariguama, em vídeo postado no Facebook. Crédito da foto: Reprodução / Facebook (16/10/2019)

Lili Aymar (PV) fez o primeiro pronunciamento público após a prisão de seu marido, Carlos Aymar. A prefeita de Araçariguama divulgou um vídeo de 1min21, no Facebook, e disse enfrentar “uma perseguição”.

O desabafo da chefe do Executivo de Araçariguama foi publicado dois dias depois da detenção de Carlos Aymar. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça sob as acusações de concussão e associação criminosa.

Segundo a Polícia Civil, Aymar foi preso segunda-feira (14) após receber uma das parcelas da propina combinada com uma cooperativa habitacional. A entidade construiria moradias populares em Araçariguama.

Vale ressaltar que Carlos Aymar foi prefeito de Araçariguama. Ele ocupou o cargo entre 2001 e 2008.

Após ser preso, ex-prefeito de Araçariguama chega à delegacia de Sorocaba Carlos Aymar e Israel Pereira da Silva chegam à sede da DIG de Sorocaba. Crédito da foto: Fábio Rogério (14/10/2019)

Secretário de Governo

Durante a ação da Polícia, também foi preso o titular da Secretaria de Governo de Araçariguama. Israel Pereira da Silva foi detido suspeito por cometer os mesmos crimes e teve a prisão preventiva decretada.

Desabafo

Após as prisões, Lili desabafou diante da câmera e se emocionou. “Olá, amada população de Araçariguama. Mesmo com todo o sofrimento que a minha família está passando, eu estou aqui em respeito a você. Estou enfrentando uma luta, uma perseguição.” Confira o vídeo:

https://www.facebook.com/lili.aymar/videos/2683183935103868/

A Prefeitura de Araçariguama também informou, depois da ação feita pela Polícia, que fará uma apuração interna. Segundo o governo, serão apuradas as responsabilidades e tomadas as providências cabíveis.

Aterro sanitário

De acordo com Lili, essa perseguição teria começado após a proibição da instalação do aterro sanitário em uma área de proteção ambiental. “Vocês têm acompanhado, desde que eu decidi falar não àquele empreendimento chamado aterro sanitário, em cima das nossas nascentes de água que abastecem toda a nossa cidade. Porque eu assumi um compromisso na campanha com a população, e eu não voltei atrás.”

O manancial, situado no bairro Butantã, faz parte do território chamado Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo. É uma área de reserva ecológica de conservação que abrange 73 municípios. (Da Redação)

[irp posts="176839" ]