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Justiça condena dupla a 32 e 49 anos de prisão por morte de metalúrgico

30 de Outubro de 2019 às 18:24

Justiça condena dupla a 32 e 49 anos de prisão por morte de metalúrgico A morte do metalúrgico foi o desfecho de uma noite repleta de delitos cometidos pelo grupo. Crédito da foto: Reprodução / Câmera de segurança (15/10/2018)

Dois envolvidos na morte do metalúrgico Rafael Dias Batista, em Sorocaba, foram condenados pela Justiça. O crime ocorreu em 15 de outubro de 2018 no bairro Villaggio Torino.

Felipe Proença Bomfim foi condenado à pena de 32 anos, quatro meses e 26 dias de reclusão. Já Bruno Vieira Silva dos Santos foi condenado a 49 anos, 11 meses e 6 dias.

Na sentença, a juíza Daniella Camberlingo Querobim determinou que ambos cumprirão a pena no regime inicial fechado. Eles não poderão recorrer em liberdade.

A dupla foi condenada com base em seis artigos. Cinco deles são relacionados ao Código Penal e um ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Segundo a família de Rafael Dias Batista, a decisão passa a sensação de que a justiça foi feita. Agora, eles esperam que os dois homens condenados cumpram as penas de forma integral.

Justiça condena dupla a 32 e 49 anos de prisão por morte de metalúrgico Rafael Dias Batista faleceu aos 35 anos, em Sorocaba. Crédito da foto: Cortesia

O caso

A morte de Batista foi o desfecho de uma noite repleta de delitos cometidos pelo grupo formado por quatro pessoas. Dois maiores de idade convocaram dois jovens “para fazer umas fitas”, o que foi aceito prontamente.

Antes do latrocínio, eles haviam praticado outros dois assaltos na mesma região. No primeiro, entraram em uma casa, levaram um celular e dispararam para evitar que um cão da raça rotweiller se aproximasse.

Na sequência, abordaram uma vítima que chegava numa residência e apontaram a arma para a cabeça de uma criança de um ano. Isso ocorreu até que conseguissem levar uma aliança. Na saída, atiraram contra o portão, sem deixar feridos.

Lixo em um contêiner

O último capítulo da noite, o mais trágico, se deu quando Batista saía para colocar lixo em um contêiner. Ao perceber a situação, o metalúrgico correu para casa e tentou fechar o portão, mas foi baleado no braço direito e no peito. Ele não resistiu aos ferimentos.

O grupo, então, fugiu em um veículo. O adolescente responsável pelos disparos, no entanto, deixou cair o celular dele enquanto saíam do local. Isso, segundo a Polícia, foi fundamental para a elucidação do caso.

De acordo com a Polícia, o próprio Batista, antes de morrer, conseguiu reconhecer o autor dos tiros ao ver a foto do jovem na proteção de tela do aparelho. A comunidade do bairro também teria passado detalhes valiosos para a investigação. (Da Redação)

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