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Jovem morre afogado no Parque Municipal Porto das Águas

07 de Setembro de 2020 às 17:43
Marcel Scinocca [email protected]

Jovem de 18 anos morre afogado no Parque Municipal Porto das Águas Lago situado no Parque Municipal Porto das Águas, em Sorocaba. Crédito da foto: Marcel Scinocca (7/9/2020)

Um jovem de 18 anos morreu afogado no Parque Municipal Porto das Águas, em Sorocaba. O corpo foi resgatado do fundo do lago, na tarde desta segunda-feira (7), pelos bombeiros.

Segundo testemunhas, o jovem estaria com um grupo de amigos. Ele teria mergulhado no lago e não retornado à superfície.

As buscas pelo corpo levaram quatro viaturas dos Bombeiros ao parque. Os policiais mergulharam no lago durante 40 minutos até encontrar a vítima.

O jovem foi submetido a um procedimento chamado de ressuscitação cárdio pulmonar (RCP), mas faleceu no local. O trabalho foi feito em conjunto com profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Jovem morre afogado no Parque Municipal Porto das Águas Placa informa ser proibido nadar no Porto das Águas. Crédito da foto: Marcel Scinocca (7/9/2020)

Proibição

O Parque Municipal Porto das Águas foi inaugurado em dezembro de 2016. Ele fica próximo ao Parque das Águas, um dos locais mais visitados em Sorocaba para a prática de exercícios físicos da cidade.

O lago existente no Porto das Águas tem 26 metros em seu ponto mais profundo, 900 metros de extensão e 60 mil metros cúbicos de água. Isso equivalente a 24 piscinas olímpicas.

Segundo a Prefeitura de Sorocaba, é proibido nadar no local. Tanto que há uma placa próxima ao lago informando a proibição, mas, na prática, isso não acontece. O acesso é livre, assim como a atividade.

Pescadores que frequentam o local afirmaram à reportagem que é comum a presença de jovens no local. As reuniões ocorrem, muita vezes, para o consumo de bebidas alcóolicas. Eles afirmaram ainda que não há qualquer fiscalização e que sempre ocorre a presença de menores de idade.

Por outro lado, eles lembraram ainda dos riscos em se nadar no lago. Além da profundidade, há a presença de galhos de árvores em muitos trechos. Em outros, há muitas pedras. “Foram centenas de caminhões de pedras colocadas aqui”, adverte um deles. (Marcel Scinocca e Giuliano Bonamim)

Atualizada às 23h33

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