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Tijoladas do homem

28 de Julho de 2018 às 12:07

“Alckmin anunciou Josué Alencar como vice. Pagou alto para tê-lo. Foi obrigado a curvar-se diante de Valdemar Costa Neto. Mas valia a pena: vice que paga a própria campanha é joia rara. Mas não o teve: Josué desistiu. Alckmin está entre o paranaense Álvaro Dias, que ainda não o quis, Aldo Rebelo e ‘uma mulher do Nordeste’.

Por que não Kátia Abreu? Ela, que era ruralista e virou ministra de Dilma, por que rejeitaria Alckmin? Bolsonaro tentou Magno Malta, anunciou o general Augusto Heleno, anunciou o general Mourão, anunciou Janaína Pascoal e continua sem vice.

Vai tentar Janaína de novo, mas o que ela defende não é o que ele defende. E daí? Alguém precisa preencher a vaga por que não ela? Pensa ainda em Marcos Pontes -- aquele que foi ao espaço com passagem comprada pelo Tesouro e, na volta, aposentou-se, para ganhar a vida falando da viagem. Ciro, Marina, O Poste de Lula, nenhum tem vice (e não há sequer vices disputando o posto).

Por que não aproveitar a oportunidade e extinguir esse cargo que, além de não servir para nada, exige palácios, seguranças, verbas imensas? Se o presidente viaja, não precisa de vice: hoje há ótimos meios de comunicação. Se por qualquer motivo estiver incapacitado para o cargo, pode ser substituído, sem custos, pelo presidente da Câmara, ou do Senado, ou do STF. Elimina-se a necessidade do Palácio do Jaburu, com toda a sua criadagem, mais a estrutura de mordomias. Chega de gastar o que é nosso!” Carlos Brickmann.

Mais uma 

“Imagine se Marcos Pontes, por exemplo, for o vice da chapa vitoriosa. Há alguns anos, o governo brasileiro, numa iniciativa da Nasa, pagou US$ 10 milhões para que um astronauta brasileiro participasse de um voo espacial americano. Pontes foi o escolhido e teve seus dias no espaço. O que se esperava é que Pontes transmitisse à equipe do programa espacial brasileiro sua experiência cósmica. Preferiu reformar-se. Transmissão de sua experiência à equipe do programa espacial brasileiro? Excluiu-se.” Do mesmo Brickmann.

Frase do Mês

Do jornalista e escritor Ruy Castro: “Idoso tem direito a andar de graça em ônibus, pagar meia-entrada no teatro e o dobro do preço no plano de saúde”.

Lei Seca no Interior

A fiscalização da Lei Seca autuou 127 pessoas, até que pouca gente, em operações realizadas esta semana. Ao todo, foram fiscalizados 2.011 veículos em blitze realizadas em Barrinha, Campinas, Itanhaém, Monte Aprazível, Paraguaçu Paulista, Presidente Prudente, São Caetano do Sul e zona leste da Capital. Os condutores foram autuados por embriaguez ao volante ou recusa ao teste do etilômetro e terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran-SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Agro Super Business

O agronegócio paulista exportou US$ 8,48 bilhões no primeiro semestre do ano e as importações cresceram 2,8% no período (US$ 2,54 bilhões). Com esse resultado positivo, o superávit do setor no semestre foi de US$ 5,94 bilhões, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. A participação do agronegócio paulista no agronegócio nacional, no primeiro semestre de 2018, destacou-se em grupos como sucos (88,5%) e produtos alimentícios diversos (76,6%).

Visita ao Jornal 

Estiveram visitando o Cruzeiro do Sul a educadora Mércia Falcine, da rede RenovaBr, junto com a jornalista Simone Sanches. Mércia é de Salto, professora, escritora e palestrante e faz consultoria educacional às secretarias municipais de Educação. Defende a valorização do professor, novas tecnologias em Educação, atenção à primeira infância entre outros temas.

Mércia Falcine e Simone Sanches visitam o jornal Cruzeiro do Sul. Crédito da foto: Fábio Rogério