PIB paulista cresce 1,6%
O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo, calculado pela Fundação Seade, encerrou 2018 com expansão de 1,6% em termos reais, em relação ao ano anterior. O PIB paulista em 2018 foi estimado em R$ 2,22 trilhões, e o PIB per capita em R$ 50.518,51. São Paulo é a unidade da federação com o maior índice de renda por habitante, abaixo apenas do Distrito Federal, segundo estatística também da Seade. O PIB paulista corresponde a um terço do PIB brasileiro. O volume é maior que e de países como Chile, Bélgica, África do Sul e Singapura. Se o Estado de São Paulo fosse um país, sua economia seria a 21ª do mundo, ultrapassando a Argentina, que seria a 22ª nesse ranking.
Grande centro consumidor
O Estado de São Paulo concentra o 4° maior mercado consumidor da América Latina, atrás somente do Brasil como um todo, do México e da Colômbia. É o maior polo econômico e industrial do Hemisfério Sul. A área de influência do Estado de São Paulo ultrapassa em muito seus limites territoriais, estendendo-se pelas demais unidades da Federação e por diversos países da América do Sul. A Região Metropolitana de São Paulo é o quarto maior aglomerado urbano do mundo. A maior força do mercado consumidor brasileiro está no Interior de São Paulo, segundo levantamento da consultoria IPC.
Só R$ 10 milhões...
A Justiça Federal não reconheceu um recurso de Antonio Celso Mossin, ex-prefeito de São Miguel Arcanjo, em um processo de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal. Segundo a Justiça, as práticas de atos de improbidade estão fartamente detalhada nos autos e demonstrada na sentença. O prejuízo total suportado pelo município de São Miguel Arcanjo, segundo o MPF, ultrapassou o montante de R$ 10.867.088,42. A sentença publicada no dia 28 de fevereiro diz que ao contrário do que alega Mossin, os valores de ressarcimento a que foi condenado, “não são fruto do imaginário, mas se fundamentam em demonstrativos fidedignos elaborados pelo Ministério Público”.
Dor de cabeça tucana
O Tribunal de Contas de São Paulo não terá sessões nesta semana, mas os trabalhos de semana passada ainda refletem na administração pública de Sorocaba. A dor de cabeça é maior para a administração tucana de Antonio Carlos Pannunzio, encerrada em 2016. A primeira situação diz respeito ao contrato entre o município e a entidade Lua Nova. A prestação de contas dos recursos transferidos, no exercício de 2015, no valor de R$ 390.250,14, foram julgados irregulares. A fiscalização do TCE constatou a ausência da prestação de contas do valor repassado para a entidade. Vale frisar que a Prefeitura até tentou, mas a entidade nunca mostrou onde gastou os recursos públicos.
Fase final
O segundo problema vem de 2014. Trata-se do contrato entre a Prefeitura Municipal que objetiva a prestação de serviço técnico especializado de instalação, operação e manutenção de sistema de videomonitoramento e alarmes em unidades públicas com fornecimento de mão de obra e materiais. O processo do TCE está na fase final, conforme publicação de sexta-feira (2).
Que caso é esse?
Para quem não se lembra, esse é o famoso caso em que um monitor de video custava -- em 2014 -- quase R$ 1,8 mil no mercado, com garantia por um ano, mas foram alugados pelo município por R$ 6 mil para o ano. O total do contrato era de R$ 13.578.000,00. Outros problemas foram apontados, como a ausência de prévia indicação de recursos, já que a reserva foi realizada em 6 de fevereiro de 2014, posteriormente à homologação do certame.