Bombou durante todo o dia de ontem a pesquisa que aponta Bolsonaro com 31% e Haddad com 11 pontos atrás, com 20%. A pesquisa foi feita pelo Instituto Paraná e replicada pelo Uol Economia, citando como fonte a Reuters, revista Exame e o site O Antagonista. A pesquisa também foi citada no portal Terra. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.549/2017, essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º BR-03512/2018 para o cargo de Presidente. A pesquisa foi contratada pela Empiricus Research Publicações Ltda., com o objetivo de consultar à população sobre a situação eleitoral para o Executivo Federal e o panorama político atual.

Na percepção, Bolsonaro também leva

Perguntados sobre a percepção de quem será o próximo presidente, Bolsonaro é apontado em quase 50% (49,2%) contra 18,8% de Haddad.

O limite sustentável?

Em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal, a Câmara Municipal de Sorocaba realizou ontem de manhã uma audiência pública para apresentação das receitas, despesas e demais informações sobre o desempenho orçamentário do município nos últimos quatro meses. O secretário da Fazenda, Marcelo Regalado, afirmou que até o mês de agosto as contas sorocabanas estão em ordem, mas admitiu que nos meses finais do ano será preciso implantar ações para que as contas se mantenham em ordem, atendendo, inclusive, um alerta do Tribunal de Contas.

A receita, segundo ele, é praticamente a mesma do ano passado, portanto as despesas precisam ser equilibradas. O secretário declarou que o gasto atual com funcionalismo chegou a um “limite sustentável, mas não confortável”. Citou que houve queda acentuada na arrecadação com IPTU nos últimos anos, devido à falta de correção da Planta Genérica de Valores, o que teria impactado o orçamento municipal, impossibilitando investimentos, inclusive em pessoal. O resultado disso? A surpresa ontem à noite do pedido de aumento de IPTU impetrado pela Prefeitura.

Resultado positivo

Na análise entre receita e despesa, o resultado nominal do segundo quadrimestre foi considerado positivo em R$ 138,7 milhões, apesar da meta negativa para o ano, informou Regalado. Entre todos envolvidos, apenas a Fundação de Seguridade Social dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba (Funserv) apresentou resultado negativo no período (-R$ 8,210 milhões).

A presidente da Funserv, Silvana Chinelatto, porém, reforçou que o valor não impacta no orçamento da Prefeitura, pois o déficit foi coberto pelo fundo de reserva da Funserv. Também participaram da audiência representantes do Parque Tecnológico, Bruno Lemes, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Tatiane Casagrande, e da Urbes - Trânsito e Transportes, Marcelo Brasil, além dos vereadores Hudson Pessini (MDB), Péricles Régis (MDB), Anselmo Neto (PSDB) e José Francisco Martinez (PSDB).