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Gripe H1N1 provoca a morte de um morador de São Roque

29 de Maio de 2019 às 09:00

fachada da Santa Casa de São Roque. Crédito da foto: Adival B. Pinto (28/10/2015)

Um morador de São Roque morreu em decorrência da gripe H1N1. A informação foi confirmada pelo setor de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura.

O homem, de 49 anos, deu entrada na Santa Casa de São Roque em 17 de maio. No dia 18, ele foi internado e 24 horas depois faleceu. Amostra de sangue foi encaminhada para o Instituto Adolfo Lutz e a confirmação do motivo da morte ocorreu segunda-feira (28).

Segundo Luzia Helena Nirin, chefe do serviço de Vigilância Epidemiológica de São Roque, todas as medidas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde foram tomadas após a morte por H1N1. Familiares da vítima têm recebido visitas constantes de funcionários da saúde.

A vítima da gripe H1N1 morava e trabalhava no bairro Mailasqui, em São Roque. Segundo informaram os familiares ao setor de Vigilância Epidemiológica, o homem tinha uma oficina mecânica, não possuía doenças de base e recentemente não havia viajado.

Campanha contra a gripe

A campanha de vacinação contra a gripe termina oficialmente na sexta-feira (31). No início desta semana, em Sorocaba, o ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, disse que o prazo será prorrogado devido à baixa cobertura de imunização em diversas regiões do País. Ele não informou, no entanto, qual a nova data.

De acordo com a Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), a cidade atingiu 73,85% de cobertura até a quarta-feira (22). Um novo balanço da campanha será divulgado quinta-feira (30). Já foram aplicadas 131.406 doses, sendo que a população estimada a ser vacinada é de 175.543 pessoas, que corresponde a 90% dos grupos de risco.

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A campanha tem a missão de vacinar adultos com 60 anos, crianças de seis meses a menores de seis anos, indígenas, trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados, portadores de doenças crônicas, gestantes, professores, puérperas, policiais civis militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas. Entre os grupos prioritários, apenas o de professores superou a meta de vacinação, foram 4.331 vacinados com uma cobertura de 90,91%. Já o grupo que menos se vacinou foi o de portadores de doenças crônicas, 18.243 imunizados (52,95%). (Da Redação)