Grão-Mestre Geral do GOB visita a FUA e Cruzeiro do Sul
Da esquerda para a direita, conselheiro da FUA Ricardo Benitez Martins, Pedro Souza, Maysa Miceli Santini de Souza, Jussane Guimarães, Grão-Mestre Geral Múcio Bonifácio Guimarães, presidente da PIII Laelso Rodrigues, Grão-Mestre Geral Adjunto Ademir Cândido da Silva e conselheiro da FUA, Luiz Antonio Zamuner. Crédito da foto: Fábio Rogério
O Grão-Mestre Geral Múcio Bonifácio Guimarães, presidente do Grande Oriente do Brasil (GOB), hoje, a maior Obediência Maçônica do mundo latino, visitou nesta quinta-feira (20) as dependências do Jornal Cruzeiro do Sul e do Centro de Educação Continuada e Aperfeiçoamento Profissional (Cecap), ambos mantidos pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA). Ele foi recebido pelo Soberano de Honra do GOB, Laelso Rodrigues, presidente da Loja Perseverança III e também pelo presidente do Conselho de Administração da FUA, César Augusto Ferraz dos Santos, além de outros diretores e conselheiros da Fundação. Na visita, ele esteve acompanhado de Jussane Guimarães e do Grão-Mestre Geral Adjunto Ademir Cândido da Silva.
No encontro, ele destacou diversos pontos, incluindo Sorocaba como exemplo para a Maçonaria no Brasil. “Quando a gente quer saber de bons exemplos, a gente vem para Sorocaba e, principalmente, aqui na Fundação Ubaldino do Amaral e mais ainda na Loja Perseverança III. Isso que tem aqui encanta a Maçonaria Brasileira. Fiquei surpreso com as remodelações que foram feitas aqui”, afirma. Outro ponto destacado por ele foi sobre os trabalhos realizados pelo Banco de Olhos de Sorocaba (BOS). “É muito gratificante vir aqui. A gente sai com a experiência enriquecida com aquilo que a gente vê”, ressalta. “Tão organizadas como aqui são pouquíssimas. Eu não conheço nenhuma outra cidade como Sorocaba”, acrescenta.
“Quando a gente quer saber de bons exemplos, a gente vem para Sorocaba e, principalmente, aqui na Fundação Ubaldino do Amaral e mais ainda na Loja Perseverança III” Grão-Mestre Geral Múcio Bonifácio Guimarães. Crédito da foto: Fábio Rogério
Múcio Bonifácio Guimarães explanou sobre economia e as reformas aprovadas e em tramitação no Congresso Nacional. “É muito difícil ter um crescimento pífio de 1%. Isso faz com que as gerações sejam sacrificadas. Aí, nós estamos perdendo um capital enorme, gerações de jovens que têm sido prejudicadas pela ausências de políticas públicas mais consistentes”, comenta. “Não quer dizer que governo resolve tudo, mas governo é, no mínimo, fomentador e regulador de atividades. Se o governo fomenta mal e regula mal, isso interfere diretamente em todos os campos e atividades da economia”, acrescenta.
Sobre as reformas, ele avaliou que houve uma expectativa muito grande em torno dos trabalhos realizados na reforma da Previdência. “Achava-se que, como num conto mágico, definidas as questões da reforma da Previdência, a economia ia dar uma resposta rápida. E isso, efetivamente, não aconteceu porque a resposta será lenta. A reforma da Previdência vai surtir os primeiros efeitos ao longo dos próximos anos. Agora, está se voltando para os campos das próximas reformas”, garante. Ele também afirmou que espera a retração dos atos de corrupção no Brasil e criticou o fundo partidário.
https://www.youtube.com/watch?v=q62AhhGWiV0&feature=youtu.be
Ele ainda falou sobre a importância do Jornal Cruzeiro do Sul. “O maior patrimônio da Maçonaria Brasileira e mundial é a credibilidade. Nós temos um grande patrimônio que é a credibilidade. E aqui -- no jornal Cruzeiro do Sul -- temos outro exemplo. Nós temos absoluta convicção de que o que é criado no jornal Cruzeiro do Sul tem peso de credibilidade. A sociedade coloca o jornal como fonte de credibilidade”, afirma.
Ele também destacou Laelso Rodrigues, que já foi Grão-Mestre. “Não foi um Grão-Mestre comum, mas um Grão-Mestre de muita atuação. Com isso, ocorre que todos sabem sobre Sorocaba”, lembra. “O Laelso tem um valor inestimável para todos nós”, diz.
https://www.youtube.com/watch?v=e6zyQzZwefo
Por fim, ele frisou sobre o que espera do futuro na Maçonaria no Brasil. “Vejo com muito otimismo. Temos um processo histórico forte, com a participação em vários acontecimentos. Então, agora temos que ter um outro momento para o País e para a Maçonaria. Se potencializando, organizando e unindo a Maçonaria Brasileira. Como é que uma organização tem peso para até mesmo contribuir com o País? Estando unida, qualitativa e numericamente. Então, nós estamos trabalhando nesta convergência. Nós temos três grandes potências regulares, o GOB é a primeira delas, para nós termos o seguinte: um conjunto de pessoas maçons, de boa formação, potencializando as nossas organizações internas, aumentando em qualidade e crescendo numericamente, e, ai, sim, ter peso reivindicatório republicano em favor do Brasil. Esse é o novo papel da Maçonaria Brasileira”, comenta.
Ele ainda defendeu que é preciso fazer mudanças, quebrar paradigmas. “Temos uma tradição e vamos conservá-la, mas temos que nos ajustar para a nova era digital para chegar até os jovens, jovens qualitativos que queiram se tornar maçons e vir renovar essa organização que tem 200 anos”, conclui. (Da Redação)
Galeria
Confira a galeria de fotos