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Governo de SP vai instalar hospital de campanha em Itapetininga

08 de Março de 2021 às 15:35

Em Itapetininga, o hospital de campanha funcionará junto ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME) da cidade. Crédito da foto: Divulgação/ Governo do Estado de São Paulo

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, anunciou, nesta segunda-feira (8), a instalação de novos hospitais de campanha em Itapetininga e em outras dez regiões. As unidades de saúde devem ser implantadas entre os dias 20 e 31 de março. Na soma, os hospitais vão contar com 280 novos leitos para o atendimento de pacientes com Covid-19. Com a expansão, o Estado passará a  ter 15 unidades desse tipo.

Os hospitais funcionarão junto a nove Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), uma unidade da Rede Lucy Montoro e uma hospitalar. Segundo o o governo, no total, serão 140 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 140 de enfermaria nos serviços ambulatoriais. Eles passarão por adequações, para abrigar os pacientes com quadros graves provocados pelo coronavírus.

Em Itapetininga, o AME  Doutor Roberto Affonso Placco passará a atender as pessoas contaminadas pela doença. O mesmo ocorrerá nas unidades de Santos, no litoral paulista, Botucatu, Ourinhos, Barretos, Campinas e Andradina, no interior do Estado. Em Fernandópolis, a Unidade Lucy Montoro será responsável por acolher os infectados.

Já na capital, o hospital de campanha da zona norte terá prédio reservado exclusivamente para Covid-19, com a absorção dos pacientes urológicos do hospital São José pelo Hospital Geral da Vila Nova Cachoeirinha. A Grande São Paulo contará, ainda, com leitos de UTI e enfermaria no AME de Santo André.

As outras quatro unidades previamente implementadas pelo governo estadual somam mais 65 leitos de enfermaria e 59 de UTI. Elas incluem o hospital de campanha de Heliópolis, reativado em fevereiro, no AME Barradas; o do AME de Franca; e os de Bebedouro e de Bauru, no prédio da Universidade de São Paulo (USP).

Conforme Doria, as medidas vão ampliar a capacidade hospitalar no Estado. Com maior número de hospitais e leitos, completa o governador, os atendimentos serão assegurados a todos os pacientes com Covid-19. O reforço é necessário, acrescenta, porque a campanha de vacinação contra o novo coronavírus ainda não contemplou toda a população. Isto é, a maioria dos brasileiros ainda está sujeita a contrair a doença, com possibilidade de desenvolver quadros graves. “Esse conjunto de medidas vai reforçar o sistema de saúde e garantir o atendimento a todos. São medidas necessárias enquanto não temos a quantidade de vacinas necessárias para imunizar todos os brasileiros”, diz.

O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, informou que o Estado tem 8.427 pacientes internados em leitos de UTI. Ele destacou, ainda, o crescimento constante desse índice, a partir do aumento frequente no número de internações. “A taxa de ocupação de leitos de UTI chega a 80%, e temos que lembrar que, no dia 22 de fevereiro, o Estado de São Paulo tinha 66% de taxa de ocupação. A Grande São Paulo está com 81,2% de taxa de ocupação, quando, no dia 22, há duas semanas, tínhamos 68,8%”, reforçou.

De acordo com Gorinchteyn, o agravamento da pandemia em todo o Estado, juntamente com as altas taxas de ocupação de leitos Covid, motivaram o fortalecimento do sistema de saúde. “Na semana passada, tivemos o prazer de anunciar 500 leitos a mais no Estado de São Paulo, que serão implantados até o final de março. Estamos ampliando o número de hospitais de atendimento, frente à condição clínica grave que a pandemia se manifesta. Serão mais 280 leitos para atender essa crescente demanda”, pontuou. (Da Redação, com informações do Governo do Estado de São Paulo)