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Facens produz escudos faciais para doar a hospitais da região

30 de Março de 2020 às 13:39

Escudos faciais podem ser reutilizados após a higienização adequada. Crédito da foto: Divulgação

A Facens, centro universitário de Sorocaba, está utilizando impressoras 3D para produzir escudos faciais de proteção a médicos e enfermeiros. A iniciativa ocorre em meio à pandemia de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, e visa auxiliar instituições e profissionais de saúde.

Para a produção, foi montada uma "fazenda" com 14 impressoras 3D, que deverão fabricar cerca de 1 mil escudos em um mês. A operação é realizada por sete profissionais do FabLab, laboratório da faculdade. A expectativa é que o primeiro lote do produto seja entregue a partir desta segunda (30).

Serão beneficiados com a doação o Hospital das Clínicas de São Paulo e a Santa Casa de Sorocaba. Atualmente são mais de 200 instituições de saúde cadastradas nacionalmente para recebimento de materiais como este. Além da produção dos escudos faciais, a Facens estuda outras formas de colaboração.

Como os escudos faciais podem ser reutilizados após a higienização adequada, eles permitem que os profissionais de saúde não precisem trocar tantas vezes de máscaras ao longo do dia, além de oferecer proteção extra, muito necessária diante de um vírus com grande poder de contaminação.

Para a produção, foi montada uma "fazenda" com 14 impressoras 3D, que deverão fabricar cerca de 1 mil escudos em um mês. Crédito da foto: Divulgação

O projeto

Na última segunda-feira (23/03), a reitoria do Centro Universitário se reuniu com a superintendência do Hospital das Clínicas de São Paulo, com o objetivo de entender de que forma poderia colaborar com a força-tarefa criada no setor de saúde durante a pandemia do novo coronavírus.

“Vivemos um momento sem precedentes e, por sermos uma instituição reconhecida no setor de tecnologia e no âmbito social, sentimos a necessidade e o dever de contribuir de alguma forma”, afirmou Paulo Roberto Freitas de Carvalho, reitor da Facens.

O projeto está sendo liderado pelo coordenador do FabLab da Facens, Antoni Romitti, e seu time, com colaboração de Karen Abrão, responsável pela área de Saúde e Tecnologia em Saúde do Centro Universitário.

“A ideia inicial é produzir ininterruptamente durante um mês, para então avaliarmos a necessidade dos hospitais em receber mais unidades do equipamento. A prioridade agora é entregar os escudos faciais dentro das normas de segurança, trabalhando com a capacidade máxima das nossas impressoras a fim de disponibilizarmos as peças da forma mais ágil possível”, destacou Romitti.

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