O painel do Cruzeiro do Sul exibiu a edição de 12 de junho de 1903. Crédito da foto: Divulgação

Durante quase um mês, o Cruzeiro do Sul foi um dos 52 jornais centenários que integraram a mostra “Jornais Centenários do Brasil e Portugal: um legado cultural”, na Galeria Baobá, campus Casa Forte da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em Recife (PE). O evento foi encerrado na última quarta-feira (11).

Aberta em 18 de outubro, a mostra teve organização da Associação Portuguesa de Imprensa (API), em parceria com a Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e a Fundaj.

Foram 18 periódicos centenários brasileiros e outros 34 portugueses expostos no evento. O painel dedicado ao Cruzeiro do Sul exibiu a edição de 12 de junho de 1903, quando o jornal circulou pela primeira vez e firmou seu compromisso com o leitor, e o jornal que foi às bancas em 2 de outubro, 35.247 edições depois.

No evento, os jornais centenários contaram parte das histórias brasileira e lusitana por intermédio de suas páginas. “Esses jornais, todos seculares, são guardiões da história”, destacou o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

Além do Cruzeiro, edições do Diário de Pernambuco (mais antigo em circulação no Brasil), Jornal do Commercio e Estadão; e os portugueses O Diário de Notícias e O Diário dos Açores, entre outros, também estiveram em exposição.

116 anos

Desde que circulou a sua primeira edição, o jornal Cruzeiro do Sul não mais deixou de ser publicado.

A partir de 1964, o jornal foi adquirido pela Fundação Ubaldino do Amaral e não parou de crescer, sendo referência não só para a Região Metropolitana, da qual Sorocaba é sede, como também para todo o Estado de São Paulo.

Desde 1998, o Cruzeiro do Sul tem a versão digital e hoje essa plataforma conta com mais de 1 milhão de usuários únicos ao mês -- passando de 4,4 milhões as visualizações de páginas. (Da Redação)